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Cidades/Geral
Terça - 16 de Agosto de 2011 às 15:35
Por: Alline Marques

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O presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues, criticou veementemente o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Rubens de Oliveira. Ele considerou que os servidores e até mesmo os magistrados estão sendo tratados como moleques.

A ira do sindicalista foi provocada diante da demora no pagamento da diferença salarial da Unidade Real de Valor (URV) autorizada em abril pelo pleno do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“O presidente acha que está lidando com moleques e crianças. Os servidores precisam ser respeitados. Isto é inaceitável. Soube que o presidente esteve na sexta-feira com o governador Silval Barbosa (PMDB) e ao invés de tratar a URV como prioridade foi pedir dinheiro para o pagamento de 43 magistrados. Isto é uma vergonha. O presidente não sabe respeitar uma luta justa”, afirmou Rosenwal, em entrevista ao Olhar Direto.

Segundo o sindicalista, desde abril ele tem buscado o diálogo com o presidente para que seja possível efetuar o pagamento da URV, que já soma R$ 320 milhões. Ele explicou ainda  que os servidores aceitam o parcelamento em cinco anos, mas até então a negociação não teve avanço. O presidente do sindicato informou também que já tem sido cobrado por magistrados sobre a URV.

Para Rosenwal, a contratação de 43 magistrados por parte do presidente é apenas para agradar a Ordem dos Advogados do Brasil – seccional de Mato Grosso e considerou a atitude absurda.

“Com o recurso de 43 magistrados daria para reforçar o caldo e iniciar o pagamento da URV. Ele tomou uma atitude isolada para contentar a OAB-MT. Sabendo que estamos com um quadro deficitário de servidores e não adianta ter magistrado se não tiver funcionários”, afirmou o sindicalista.

Rodrigues disse que irá convocar uma assembleia geral com os servidores para saber qual será o procedimento, já que confessou estar chateado com o presidente e que os servidores estão se sentindo traídos.

Além disso, o sindicalista acusou o Tribunal de Justiça de não cumprir a lei do Sistema de Desenvolvimento de Carreira e Remuneração, que prevê a mudança de nível de 3 em 3 anos com aumento de 5%.
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