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Quinta - 11 de Agosto de 2011 às 16:11
Por: LUCIANA MENOLI

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“Somente suspendemos a greve, porém, estamos mobilizados”, salientou logo de início o presidente da subsede de Tangará do Sindicato dos Trabalhadores na Educação de Mato Grosso (Sintep/MT), José Rosa de Paula. Segundo ele, o sindicato passou toda a primeira semana de agosto percorrendo as escolas tangaraenses e entregando o material da campanha de mobilização.

Nesta semana ainda, mais precisamente na sexta-feira, 12, a partir da 19h, o Sintep faz uma reunião para ver quem quer seguir à capital no dia 17 para uma vigília na Assembleia Legislativa, a partir das 8h. “Convidamos nossos filiados para seguirem conosco nesta vigília. Mostraremos aos deputados a situação do ensino em Mato Grosso e entregaremos as cartas e dossiês provenientes das escolas, neste dia. Também provaremos que há condições de se atender ao reajuste do piso para os R$ 1.312, bem como liberar as horas-atividades dos interinos”, explicou Zé Rosa.

Os dossiês e as cartas a que o sindicalista e educador se refere, fazem parte do material entregue nas escolas. As cartas foram escritas por pais, alnos e professores e são endereçadas aos deputados, que as receberão no dia da vigília, 17, próxima quarta-feira. No mesmo dia, o Sintep entrega ainda, aos parlamentares, os dossiês, que contemplam desde fotos das unidades escolares até uma descrição do material pedagógico e equipamentos, infraestrutura e o número de funcionários.

Além desses documentos, foram entregues às escolas os cartazes da paralisação nacional, que está marcada para o dia 16 de agosto, terça-feira, da vigília na AL e da continuidade da atividade pela melhoria salarial e das condições de trabalho e em defesa de uma educação de qualidade; este cartaz, especificamente, traz o mote: “A greve foi suspensa, mas a luta continua!”

PARALISAÇÃO NACIONAL – No dia 16 de agosto, haverá uma paralisação nacional dos profissionais da educação. A paralisação objetiva chamar a atenção para o estabelecimento de uma jornada nacional de trabalho, bem como um piso à educação que seja extensivo a todos os estados e municípios brasileiros. O plano de carreira e o Plano Nacional de Educação são outras frentes da mobilização na próxima semana.

Em Mato Grosso, o dia de paralisação será em prol do piso, do PCCS, da jornada de 30 horas e do 1/3 de hora-atividade. “Para os trabalhadores da educação municipal também haverá ao que lutar neste dia. Em Tangará, por exemplo, já estamos bem adiantados quanto aos estudos do PCCS municipal. O projeto foi para a Câmara e o Executivo pediu seu retorno para que fossem feitas adequações. A Câmara já nos acenou com o apoio, dizendo que o PCCS é essencial para a valorização do educador. Em breve, devemos ter o reenvio do projeto para a Câmara e sua aprovação”, completou o presidente da subsede tangaraense, convidando a todos para as mobilizações da próxima semana. 





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