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Quarta - 10 de Agosto de 2011 às 07:36
Por: FERNANDO DUARTE

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Secom/DC
Prefeitos e autoridades políticas se reuniram na AMM para fazer um protesto contra a violência a prefeitos
Prefeitos e autoridades políticas se reuniram na AMM para fazer um protesto contra a violência a prefeitos
A Polícia Federal (PF) participará das investigações sobre o assassinato do prefeito de Nova Canaã do Norte (699 quilômetros de Cuiabá), Antônio Luiz Cezar de Castro (DEM), o “Luizão”, morto na noite da última sexta-feira com sete tiros na festa no Clube do Laço do município.

De acordo com a própria PF, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) solicitou a participação dos agentes federais para dar auxílio ao trabalho dos policiais do Estado.

Mas o superintendente da PF em Mato Grosso, Cezar Augusto Martinez, informou por meio da assessoria de imprensa que a investigação continuará sob a responsabilidade da Polícia Civil.

O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Meraldo Figueiredo de Sá, reforçou que houve o pedido do secretário Diógenes Curado para a participação, porém não soube informar qual será a efetiva participação. “Ele não quis adiantar isso para nós”.

Na segunda-feira passada, o delegado regional de Alta Floresta, Josué de Jesus, disse que a morte do prefeito pode ter ligação com um dos responsáveis pelo assalto ao Banco Central do Brasil, em Fortaleza (CE), no ano de 2005, o que sustentaria uma participação federal.

Ontem, na manifestação promovida pela AMM, o prefeito de Colíder, Celso Paulo Banazeski (PR), disse que Luizão vivia um ótimo momento pessoal e político no município. O primeiro devido a uma herança de família. No argumento do delegado de Alta Floresta, o prefeito pode ter comprado algum prédio, através de leilão da Justiça Federal, que poderia ser fruto do assalto do Banco Central.

Em relação ao momento político, Banazeski conta que Nova Canaã do Norte estava começando a receber o Imposto Sobre Serviço (ISS) repassado pela usina hidrelétrica que está se instalando.

INVESTIGAÇÃO – A Polícia Civil divulgou que até o momento 25 pessoas foram ouvidas sobre a morte do prefeito. Ontem, foram mais quatro. O delegado de Colíder, Rogério Malacarne da Costa, disse que as investigações estão sob sigilo para que elas não sejam prejudicadas.

O sigilo pode ser solicitado pelos próprios delegados quando acharem que necessário, sem que se peça autorização judicial. Está previsto também uma viagem do diretor de interior da Polícia Civil, Jales Batista, para verificar como estão os trabalhos.

Os prefeitos de Novo Santo Antônio e Nova Canaã do Norte foram executados a tiros, o primeiro em casa (três disparos) e o outro em uma festa (sete). Enquanto os acusados pela morte de Valdemir da Silva estão detidos, os de Antônio Luiz, o “Luizão”, ainda não foram localizados pelos policiais, incluindo o veículo Gol branco usado na fuga.




Fonte: Do GD

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