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Cidades/Geral
Sexta - 05 de Agosto de 2011 às 22:23

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O Mapa do Emprego e Desemprego na Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá será tema de uma palestra que será proferida por representante da Associação Mato-grossense dos Municípios, na próxima quinta-feira (11), a partir das 19h30, na Universidade Federal de Mato Grosso. O convite partiu da faculdade de Economia da UFMT, que entre os dias 9 e 12 de agosto vai realizar evento para recepcionar os acadêmicos do segundo semestre letivo.

O levantamento foi feito em abril, por amostra de domicílios, para identificar a estrutura do mercado de trabalho na região, a partir do perfil de cada município. A pesquisa foi realizada com 8.200 entrevistados nas seguintes cidades: Acorizal, Chapada dos Guimarães, Planalto da Serra, Nova Brasilândia, Poconé, Jangada, Nobres, Nossa Senhora do Livramento, Santo Antonio do Leverger, Barão de Melgaço, Rosário Oeste, Várzea Grande e Cuiabá.

O levantamento aponta que existe grande disponibilidade de mão-de-obra na região. Em Cuiabá, por exemplo, os desempregados chegam à taxa de 7% da população com mais de 16 anos, mas em alguns bairros periféricos esse índice pode chegar a 20%, com 80% deles incluídos na faixa etária de 16 a 24 anos.

Outra conclusão é que o fluxo migratório que se verifica nos municípios que compõem a região metropolitana do Vale do Rio Cuiabá é um indicador da estagnação da economia dos municípios da região. A pesquisa aponta que o problema econômico tem origem na escassez de oportunidades de empregos nas cidades, que apresentam um alto grau de informalidade. Essa informalidade não significa necessariamente contratos de trabalho sem carteira assinada e sim condições precárias de trabalho.

De acordo com os dados, em Várzea Grande, por exemplo, apenas 66% dos entrevistados residem e trabalham na cidade, 24% trabalham em Cuiabá, 2% em outros municípios da região, 5% na região produtora de Mato Grosso e 3% em outras localidades.

O nível de escolaridade é um indicador da desigualdade entre os municípios da região. Em Cuiabá, por exemplo, 21% dos entrevistados se declaram com curso superior completo ou em andamento, uma estatística acima da média nacional. Nos demais municípios o índice variou de 8% a 14%.  O estudo foi apresentado em maio, durante evento na AMM, a prefeitos, secretários e demais representantes dos 13 municípios que integram o Vale do Rio Cuiabá.

A partir da pesquisa a AMM desenvolveu um projeto social que vai oferecer capacitação gratuita a 38 jovens de bairros carentes da capital que estão à procura do primeiro emprego. Os jovens inscritos no curso Auxiliar Administrativo da Construção Civil têm entre 16 e 24 anos. O curso, que terá início na próxima terça-feira (9), terá duração de 2,5 meses, com carga horária de 60 horas.






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