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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Sexta - 05 de Agosto de 2011 às 08:38
Por: Alex Fama

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Ilustração
A delegada regional de Sinop, Fátima Moggi, ainda apura as circunstâncias de como a espingarda calibre 32 foi parar na residência do garoto V.H.S.O., de 10 anos, que acabou matando acidentalmente com um tiro o irmão A.M., de 4 anos, no dia 31 do mês passado, em Vera. Ao Só Notícias, ela disse que ainda estão sendo colhidas informações sobre a tragédia e que o inquérito tem um prazo de 30 dias para ser concluído.

Segundo ela, o caso requer muita atenção, mas será investigado como qualquer crime cometido. Como envolve uma criança que, por infelicidade, acabou pegando a arma, houve tiro acidental e causou uma morte, o adulto que trouxe a arma para a residência poderá ser responsabilizado pelo crime. Fátima explicou que o garoto está sob os cuidados do Conselho Tutelar e de um psicólogo do município. Não está descartada a possibilidade de conversar com a criança para saber as circunstâncias do fato. No entanto, ela ressaltou que o garoto será ouvido somente se o psicólogo, que faz o acompanhamento do menor, achar que ele está apto a falar sobre a tragédia.

Após falar sobre o assunto, a delegada fez um apelo para todas as pessoas que porventura tenham uma arma em casa, que a entregue para as polícias Federal, Civil ou Militar. Com isso, ela acredita que este tipo de tragédia possa deixar de acontecer. "Fazemos um apelo para que não deixe armas em casa e este tipo de situação possa ser evitada".

Conforme Só Notícias já informou, V.H.S.O., de 10 anos, estava com a espingarda calibre 32 quando houve o disparo atingindo seu irmão, A.M. de 4 anos, O fato aconteceu em uma residência localizada na avenida Caracas, no bairro Sol Nascente. A versão que está sendo apurada é de que o garoto mais velho encontrou a arma na residência e foi mostrar ao irmão.

O garoto chegou a ser socorrido e levado para um hospital de Vera, mas não resistiu e acabou falecendo. O fato de uma arma deste calibre estar na residência ainda está sendo investigada. Uma das versões levantadas, no momento, é de que a mãe das crianças pegou a arma emprestada.

O ex-marido dela, um policial, está preso em Santo Antonio de Leverger.






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