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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Sexta - 05 de Agosto de 2011 às 05:43

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A campanha contra a automedicação realizada pela Secretaria Municipal de Saúde revelou que o desperdício de remédios distribuídos pela Farmácia Popular apresenta um índice bem elevado em Nova Ubiratã (502 km ao norte da Capital), principalmente na sede do município.

Durante as visitas às residências, os agentes comunitários de saúde coletaram grande quantidade de medicamentos de aproximadamente 100 marcas comerciais. Cerca de 75% destes remédios foram distribuídos pela saúde pública.

Preocupado com a situação, o secretário da pasta, Marco Felipe, convidou o prefeito Osmar Rossetto (Chiquinho) para ver de perto a enorme quantidade de drágeas e embalagens amontoada na sede da Secretaria de Saúde e avaliada em torno de R$ 20 mil.

Conforme o secretário, aproximadamente 70% dos remédios estão dentro do prazo de validade para consumo. “Um verdadeiro desperdício de dinheiro público”, lamenta o secretário. “Alguns nem sequer chegaram a ser usados pelo paciente”, acrescenta.

É o caso do antibiótico Clavolin, que custa cerca de R$ 110 a caixa. O Diosmin, um remédio para varizes e varicoses, edema e sensação de peso nas pernas, é comprado pela Saúde por R$ 60. O Pyloritrat é utilizado no tratamento de hipertensão renovascular e da insuficiência cardíaca congestiva e custa R$ 140. O antidepressivo Pondera também está cotado em R$ 100.

“São medicamentos que a Secretaria de Saúde de Nova Ubiratã compra e distribui de graça para a população carente mediante apresentação da receita do médico. Mas o que se percebe é que, na maioria das vezes, o paciente consome apenas um medicamento e para o tratamento”, diz Marco Felipe. Ele informa que já está estudando a realização de uma campanha de esclarecimento para orientar a população sobre a importância de seguir corretamente as orientações médicas e para evitar o desperdício de remédios.






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