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Quinta - 04 de Agosto de 2011 às 15:47
Por: Laércio Guidio

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Laércio Guidio
Emanuel Messias: “Estou sendo coagido, difamado e humilhado”
Emanuel Messias: “Estou sendo coagido, difamado e humilhado”

A sessão que ocorreu na última quarta-feira (03) aparentava ser tranqüila em Arenápolis, com poucas matérias na ordem do dia. Até que o vereador Antônio Cid Gomes Aragão ‘Toninho Serralheiro" interrompeu o secretário e foi à tribuna, protagonizando um dos momentos mais marcantes da Casa de Leis arenapolitana.

O vereador pediu com voracidade ao presidente da Câmara, Ednilson Martins Barbosa, que suspendesse o mandato do vereador Emanuel Messias por ter faltado várias vezes nas sessões extraordinárias sem apresentar justificativas, infringido o regimento interno.

Toninho Serralheiro teve o apoio de Galdino Gomes de Paula, Cícero Francisco de Souza Neto e Leonildo Ferreira da Cruz ‘Cabelo" que pressionaram com veemência o presidente para decretar cassado o mandato de Emanuel.

"O senhor está colocando brasas em suas mãos, seu pescoço está na guilhotina", disse Galdino ao presidente da Casa de Leis, por não querer tomar nenhuma atitude antes que o fato seja julgado por uma Comissão.

As idas dos parlamentares à tribuna eram seguidas de discursos exacerbados, o vereador Cícero Neto "culpou", o presidente da Câmara por "abuso de autoridade" por não suspender o mandato do vereador Emanuel no ato dos pedidos, e passou acompanhar o imbróglio sentado junto com a platéia.

Leonildo aproveitou o ensejo para dar lição de moral. "Nós temos que cumprir o horário e dar exemplo para sociedade", cobrou.

Em sua autodefesa, Emanuel fez um comparativo com Jesus Cristo e disse não ter medo de ser crucificado, pedindo apenas que deixem o presidente da Casa de Leis trabalhar em paz e que façam todo procedimento da forma correta. "Estou sendo coagido, difamado e humilhado", desabafou.

"Podem me levar para cruz, podem me degolar, mas eu farei que isso no futuro se torne favorável a mim (sic)", prosseguiu Emanuel.

O vereador disse que irá processar a Câmara Municipal por prejuízos políticos, alegando que foi chantageado, coagido e humilhado. "Vou querer ser ressarcido financeiramente por essa instituição", apontou.

Já o vereador Alzinio José de Campos pediu que respeitassem o desenrolar da tramitação legal. "Vamos fazer na legalidade, vamos reunir, cada um vai ter seu voto e seja o que Deus quiser".

A vereadora Noêmia Maria de Souza solicitou maturidade e diplomacia. "Qualquer pessoa tem direito de defesa", mencionou.

Enquanto os vereadores da base do prefeito travavam discussões entre eles, os vereadores oposicionistas riam de canto de boca.

O caso Emanuel Messias será analisado em breve por uma Comissão.






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