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Cidades/Geral
Sexta - 29 de Julho de 2011 às 07:28
Por: ALECY ALVES E ADILSON ROSA

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A polícia acompanha os passos de pelo menos 12 pessoas, entre suspeitos, testemunhas, algumas já interrogadas, e mesmo assim parece longe de descobrir a autoria do assassino do jornalista Auro Ida, de 53 anos.

Ida foi morto com seis tiros de pistola 380 na noite do dia 21 deste mês, quando deixava a namorada na casa dos pais dela, no Jardim Fortaleza. Ele havia acabado de deixar a jovem e seu irmão em casa depois de um passeio em shopping center.

Na madrugada de ontem, a polícia deteve mais um suspeito do crime. O rapaz D.A.Q., de 25 anos, capturado por PMs no bairro Osmar Cabral, mesma região onde ocorreu o assassinato, acabou sendo liberado em seguida, após ser interrogado pelo delegado André Renato Gonçalves na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e ter sua participação descartada.

Conforme informação policial, ele não tem o porte físico do criminoso, descrito pela namorada de Auro, Bianca Nayara, que esteve na delegacia e não o reconheceu. Ela é a principal testemunha do crime.

A detenção de D.A.Q. teria sido motivada pelas histórias que contava no bairro desde a data do homicídio, espalhando que seria o “matador do jornalista”. Os militares, por sua vez, alegaram que o detiveram porque havia denúncias de sua participação na execução. Ele foi o segundo a ser considerado suspeito, mas liberado por falta de provas.

O delegado Antônio Carlos Garcia, um dos responsáveis pelas investigações, continua acreditando em crime passional – motivado por paixão – pois a vítima, além de ter a namorada no bairro, teve casos com outras garotas da região.

Embora os policiais tenham listado alguns suspeitos, tudo dependeria da testemunha, que precisaria confirmar o reconhecimento para que o caso fosse elucidado.

A convicção dos policiais é que criminoso seja do bairro, o que se transforma num fator de intimidação para a testemunha. Um dos indícios do autor ser das proximidades do bairro é o fato de ter fugido de bicicleta.

“Se o pistoleiro fosse de outro local, outro bairro, não haveria problema. A questão é que acreditamos que todos sejam conhecidos, no caso testemunhas e suspeitos”, observou um policial.

FEDERAL – O presidente do Sindicato dos Jornalistas (Sindjor), Téo Menezes, informou ontem que conversou com a o presidente da OAB no Estado, Cláudio Stábille, e juntos decidiram esperar por uma resposta da polícia sobre o crime até a próxima terça-feira, já que passou a contar com o auxílio da Polícia Federal nesta semana.

Se nessa data nada apontar para a solução do caso, pedirão ajuda ao Ministério Público Federal. A ideia, adiantou Menezes, é pedir ao MPF que requisite a abertura de um inquérito paralelo na PF.





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