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Segunda - 25 de Julho de 2011 às 18:28

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Os vereadores afastados de Sorriso (420 km ao norte de Cuiabá), Gerson Francio - Jaburu (PSB), Chagas Abrantes (PR) e Roseane Marques (PR) devem ser convocados, nos próximos dias, pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, para dar explicações sobre o suposto esquema de cobrança de propina ao prefieto Chicão Bedin (PMDB) em troca de apoio político na câmara. As oitivas, segundo o presidente da Comissão, Paulo da Farmácia (PMDB), devem ocorrer em aproximadamente 10 dias. "Inicialmente, vamos chamar apenas os três vereadores presos na Operação Decoro, desencadeada pelo Gaeco.
 
Eles serão ouvidos em uma sessão secreta. Se acharmos necessário, iremos chamar outros envolvidos. A partir daí iremos começamos fazer o relatório para apresentar aos colegas, que votarão em plenário. Nós queremos que todos os vereadores analisem e votem o relatório, indiferente se pedirmos pela punição ou absolvição", disse o presidente. A comissão apresentará relatório pedindo punição ou absolvição dos 3 acusados.
 
Até agora cerca de mil páginas do processo já foram analisadas, inclusive todas as gravações em áudio e vídeo, que foram transcritas. O processo foi fornecido pela justiça. Conforme Paulo da Farmácia, todo trabalho está sendo acompanhado pelos assessores jurídicos. Ele afirmou ainda que os membros da comissão, João Matos (PTB) (relator) e Marilda Savi (PSB) (membro), fizeram um acordo. "Ficou estabelecido entre nós da comissão que iremos nos basear na verdade, no fato, sem deixar que as siglas partidárias ou os interesses políticos interferem na decisão final. Estamos fazendo de uma forma que ninguém vai poder questionar", finalizou.Como o processo corre em segredo de justiça, o peemedebista preferiu não dar mais detalhes sobre o conteúdo das denúncias.
 
Os 3 vereadores, que chegaram a ficar 3 dias presos e negam as acusações, continuam afastados de seus cargos por decisão da Justiça da Comarca de Sorriso, desde 27 de junho. Eles chegaram a pedir licenças, os suplentes assumiram mas o MP pediu e a justiça atendeu pedido para afastá-los de suas funções, por tempo indeterminado.





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