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Sábado - 23 de Julho de 2011 às 09:23
Por: HUMBERTO FREDERICO

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O diretor do Dnit, Luiz Antonio Pagot, deve oficializar o seu pedido de demissão do cargo nas próximas horas
O diretor do Dnit, Luiz Antonio Pagot, deve oficializar o seu pedido de demissão do cargo nas próximas horas
O diretor-geral do Dnit, Luis Antonio Pagot, deverá pedir demissão do órgão no início da próxima semana. Esperava-se para ontem a carta de demissão de Pagot, mas o diretor viajou para Manaus (AM) e só retorna no início da próxima semana.

Questionado se acredita que Pagot poderá pedir demissão antes de encerrar as suas férias, no início de agosto, o senador Blairo Maggi (PR), padrinho político do diretor, revelou que ele vai tomar essa decisão entre segunda e terça-feira.

O próprio Maggi declarou esta semana ao Diário que a perda do respaldo político de Pagot sacramentou a demissão dele.

Pagot está oficialmente de férias e tentou permanecer no cargo, mesmo após o Ministério dos Transportes oficializar o seu afastamento há duas semanas com o surgimento das primeiras de denúncias de irregularidades no Ministério e também no Dnit.

Procurado pela reportagem, os dois celulares do diretor do Dnit estavam fora de área.

Quando deu depoimento ao Congresso Nacional, Pagot fez questão de ressaltar aos senadores da República que não estava afastado e nem pretendia deixar o órgão.

Mas recentemente o próprio Pagot passou a assumir que deveria se afastar quando retornasse de férias. Caso a saída de Pagot se confirme, Mato Grosso perde o principal cargo que tinha na União, pois ele era o único que tinha o status de ministro dentro do governo Federal, com autonomia financeira.

Ontem o petista Hideraldo Caron, diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, pediu demissão do órgão, fazendo com que os números de demissões do Ministério dos Transportes e dos órgãos estendidos a ele somassem 16.

Conforme reportagem divulgada pela revista Veja, há duas semanas, membros do Ministério do Transportes foram acusados de cobrar propina dos seus fornecedores e de empresas para que elas tenham sucesso em licitações. O valor da propina, segundo a reportagem, é de 4% em cima do valor do contrato. O dinheiro iria para o PR.

O governador Silval Barbosa (PMDB) revelou esta semana que trabalha nos bastidores para que a sigla peemedebista indique um mato-grossense para o lugar de Pagot.





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