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Cidades/Geral
Quarta - 20 de Julho de 2011 às 09:19

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O pagamento por serviços ambientais é um dos pontos centrais do documento elaborado durante o Fórum dos Secretários de Estado do Meio Ambiente da Amazônia Legal. A chamada “Carta de Cuiabá” terá a sua redação completa na próxima segunda-feira e será encaminhada aos governadores dos estados e também ao Governo Federal.

Este pagamento parte do conceito que a floresta em pé presta serviços para a humanidade. Ela pode ser considerada fonte de oxigênio, sumidouro de gás carbônico, protetora do solo e água, e mantenedora da diversidade biológica. Esses serviços prestados adquirem um valor financeiro. Assim, a floresta pode dar lucro para quem a conserva, ao invés de gerar renda apenas sendo desmatada.

Um dos sistemas de pagamento é o Programa de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD++). Nele, as reduções de desmatamento geram Unidades que podem ser utilizadas para a obtenção de financiamento ou certificados de crédito. Os chamados créditos de carbonos servem para compensar as emissões de gás já realizadas.

A Carta de Cuiabá ainda aponta outros três pontos centrais. São eles, o monitoramento territorial, a regulamentação fundiária e a articulação política entre os estados. “Nós sabemos que há um clamor popular pela preservação da nossa floresta. Queremos qualidade de vida para a nossa população, mas sem esgotar os recursos naturais”, disse o secretário estadual de Meio Ambiente do Estado, Alexander Maia.





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