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Cidades/Geral
Sexta - 15 de Julho de 2011 às 08:40
Por: GUILHERME BLATT

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Menos de 20% dos ônibus que rodam na grande Cuiabá estão plenamente de acordo com os critérios de acessibilidade estabelecidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Apenas 63 dos 336 veículos que circulam na capital e em Várzea Grande apresentam o selo do instituto.

Estes dados foram divulgados ao final da “Operação Boa Viagem”, desenvolvida pelo Instituto de Metrologia e Qualidade de Mato Grosso (Imeq). O foco da ação esteve na segurança do trânsito, avaliando também os capacetes para motociclistas e os dispositivos de retenção para crianças, as cadeirinhas.

O coordenador de avaliação de conformidade do Imeq, Bento Francisco Bezerra, explica que as empresas irregulares ganharam 60 dias para se adequar às normas. Passado esse prazo, quem não estiver com 100% da sua frota correta será autuado. Bento também explica que as empresas que mostrarem comprometimento, mesmo sem normalizar toda a frota, terão penalidades mais leves.

O coordenador explica que a situação local não é pior do que a que se vê em outras cidades do Brasil. Muitos dos ônibus reprovados apresentam boa qualidade e sinalização de acessibilidade. O que falta é o selo do Inmetro fornecido por Organismos Acreditados pelo instituto, que averiguam as medições necessárias.

Os ônibus utilizados para transporte rodoviário também apresentaram problemas. No total, 49 dos 74 veículos vistoriados foram reprovados. Das oito empresas avaliadas, apenas uma atendia as exigências em toda a sua frota. Outras seis estavam completamente inadequadas.

As normas gerais para a promoção da acessibilidade para os portadores de necessidades especiais foram estabelecidas pelo decreto 5296/04, assinado pelo ex-presidente Lula.

A boa notícia ficou por conta dos capacetes e das cadeirinhas. Todos os 737 capacetes avaliados em 22 estabelecimentos de Cuiabá, Várzea Grande, Juscimeira e Rondonópolis foram aprovados. Bento destaca que o comércio e os consumidores estão atentos às normas de segurança. “O consumidor, mais do que ninguém, tem que ser consciente”. Ele também pede que as pessoas não comprem capacetes reformados, por ser impossível saber a origem e os danos já sofridos pelo objeto.

As 20 lojas que vendem cadeirinhas também estão adequadas. Foram examinados 248 dispositivos, todos corretos. O Imeq também pretende continuar a fiscalização em cidades do interior do estado, como Cáceres, Barra do Garças e Sinop, mas sem uma data definida.





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