Publicidade
Repórter News - reporternews.com.br
Policia MT
Sexta - 15 de Julho de 2011 às 07:08
Por: ADILSON ROSA

    Imprimir


Os números revelam que o semestre já soma mais de 200 assassinatos, a maioria ligado às drogas
Os números revelam que o semestre já soma mais de 200 assassinatos, a maioria ligado às drogas
A Polícia registrou 16 assassinatos em 13 dias no mês de julho, numa média de mais de uma execução diária na Grande Cuiabá. Somados às 185 execuções do primeiro semestre, já são mais de 200 assassinatos, sendo a maior parte na Capital. Os números são da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). No mesmo período do ano passado, esse número foi alcançado somente no início de setembro indicando que este ano poderá ser mais violento que o anterior.

O recorde negativo preocupa as autoridades da área de Segurança Pública que tentam diminuir a violência reduzindo os homicídios até agora, mas as medidas têm se mostrado inócuas.

Dos 15 assassinatos ocorridos em julho na Grande Cuiabá, dois foram caracterizados como latrocínio (roubo seguido de morte), proporcionalmente considerado alto. “Se você tem dois latrocínios em 15 homicídios, é um número preocupante, pois a cada seis crimes, o sexto é latrocínio”, observou um policial plantonista.

No início do mês, o empresário Gilmar Brisch, de 28 anos, foi executado a tiros após ter sua picape Hilux SW 4, roubada dentro de sua residência, em Várzea Grande.

No dia 6, morreram ladrão e vítima no CPA durante um roubo na modalidade “saidinha de banco”. O assaltante Marcelo Marques Tropaldi, de 22 anos e o filho da vítima, Coriolando Junior de Azevedo que entrou em luta corporal com o bandido. O cúmplice de Marcelo, que pilotava uma moto, atirou contra os dois, matando o assaltante no local. A vítima morreu no Pronto Socorro de Cuiabá (PSC).

Testemunhas disseram que dois homens armados renderam a vítima que havia sacado dinheiro numa agência bancária próxima e assim que chegou em casa foi rendido por um dos bandidos. O filho da vítima percebeu e entrou em luta corporal com o assaltante. O cúmplice, que estava próximo, atingiu o assaltante que morreu no meio da rua, com um tiro no tórax.

As investigações apontam que a maior parte dos homicídios deste ano está relacionada ao tráfico de drogas. Na sequência, vêm brigas em bares, vingança e crime passional (motivado por paixão). “O crime passional não tem como evitar, mas por outro lado é o mais fácil de esclarecer porque é sempre uma pessoa próxima que cometeu o crime”, explicou o delegado Antônio Carlos Garcia, titular da DHPP.





Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/83595/visualizar/