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Quinta - 14 de Julho de 2011 às 17:46

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MidiaNews/Divulgação
Eder Moraes, presidente da Agecopa, que atacou as articulações de Pinheiro (no destaque)
Eder Moraes, presidente da Agecopa, que atacou as articulações de Pinheiro (no destaque)

O presidente da Agecopa, Eder Moraes, criticou hoje, de modo veemente, a "manobra" feita pelo prefeito em exercício de Cuiabá, vereador Júlio Pinheiro (PTB), para aprovar o projeto de lei que possibilita abrir caminho para a privatização da Sanecap (Agência de Saneamento da Capital.

"Em treze dias à frente da Prefeitura de Cuiabá, o senhor Júlio Pinheiro virou um tumor... Hoje ele é um câncer para a população cuiabana. Aprovou uma lei, na surdina, que vai contra os servidores da Sanecap e contra os interesses da sociedade", atacou Moraes.

Desafeto de Pinheiro, que vem atacando sua gestão na Agecopa, Eder Moraes disse que é preciso ficar atento a um "golpe escandaloso" que estaria em curso.

"Ele quer usar recursos do PAC para investir na rede de saneamento e, assim que a infraestrutura melhorar, quer dar o sistema, de presente, para engordar uma empresa privada. Eu espero que o Ministério Público Federal e Estadual estejam atentos a isso", disse.

O executivo da Agecopa afirmou que irá provocar o Ministério Público sobre a "tentativa de golpe". "Para mim, está configurado que querem lesar os cofres públicos da União. Isso está cheirando a mais um esquema", disse.

Eder também alertou para outra situação: "a manobra grotesca de Júlio Pinheiro pode levar Cuiabá a perder recursos da ordem de R$ 300 milhões do governo federal".

O risco, de fato, existe, já que o Ministério das Cidades poderá recuar nos investimentos previstos se o prefeito Galindo sancionar a lei.

VLT e Riva

As críticas de Eder Moraes são um "contra-vapor" a Júlio Pinheiro, que nos últimos dias vem criticando a escolha da Agecopa e do Governo do Estado pelo sistema VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) para Cuiabá e Várzea Grande.

"A decisão considerou um estudo técnico de mais de 500 páginas que, aliás, é conclusivo e taxativo: o VLT é absolutamente viável na região metropolitana de Cuiabá e Várzea Grande. Não há qualquer constrangimento técnico. Jamais tomaríamos uma decisão na base do ‘achismo"", disse.

Outro lado

Procurado por meio de seu telefone celular, e de sua assessoria de imprensa, o prefeito em exercício não foi encontrado até a edição desta reportagem.






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