Juarez tem ampla vantagem; Dilceu e Leitão ficam em 2º

O prefeito de Sinop, Juarez Costa (PMDB), conquistaria hoje a reeleição com ampla vantagem. É o que aponta uma nova dada da pesquisa Mark, feita em parceria com o RDNews nos últimos dias 9 e 10. Numa simulação com cinco possíveis candidatos à sucessão municipal, Juarez aparece com 35,6% das intenções de voto. Em segundo lugar, surgem empatados tecnicamente o ex-deputado Dilceu Dal Bosco (DEM), derrotado no ano passado a vice-governador da chapa de Wilson Santos (PSDB), e o ex-prefeito e agora deputado federal Nilson Leitão (PSDB). Dilceu detém 18%. Leitão aparece "colado", com 17%. A margem de erro é de 4% para mais ou para menos.

Nesta amostragem estimulada, o eleitor declina o nome de preferência a partir de uma relação dos virtuais candidatos. Ex-vereador e ex-deputado, Juarez está no primeiro mandato. Segundo a pesquisa, o peemedebista impõe 17 pontos percentuais sobre o democrata Dilceu.

Em terceiro lugar figura o nome do empresário e deputado federal Roberto Dorner (PP), com 8,2% das intenções de voto. Na “lanterna”, com apenas 2%, surge o também empresário Paulo Fiúza (PV), segundo-suplente do senador Pedro Taques (PDT). Não souberam responder 18,3% dos entrevistados.

Trabalho de campo

A pesquisa abrange 36 bairros de Sinop, todos da zona urbana. Foram ouvidos 306 moradores durante os dois dias do trabalho de campo. Destes, 50,7% são homens e, 49,3%, mulheres. Em relação à idade, 2,6% têm entre 16 e 17 anos; 14,7% de 18 a 24 anos; 30,7% de 25 a 34 anos; 27,1% entre 35 e 44 anos; 18% de 45 a 59 anos; 6,9% mais de 60 anos.

Sobre o grau de escolaridade, 8,2% são analfabetos e/ou têm o primário incompleto; 30,1% concluíram o ensino primário e/ou deixaram de cursar todas as séries do 1º grau; 25,2% têm o primeiro grau completo e/ou o 2º grau incompleto; 28,1% estudaram até o terceiro ano do ensino médio e/ou não terminaram a faculdade; 8,5% têm curso superior. Quanto à renda, 71,6% dos entrevistados recebem entre 1 e 5 salários mínimos ao mês; 18,6% de 5 a 10 salários; 6,2% entre 10 e 20 salários e, 3,6%, mais de 20 salários mínimos.