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Politica MT
Quarta - 29 de Junho de 2011 às 07:14
Por: HUMBERTO FREDERICO

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A ex-senadora Serys Slhessarenko (PT) será convocada nos próximos dias pelo Senado Federal para falar sobre o caso do dossiê dos “aloprados”. O líder do PSDB na Casa, Álvaro Dias (PR), apresentou ontem um requerimento pedindo a convocação dela, da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e do secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal, Expedito Veloso.

Veloso revelou à revista Veja, na semana passada, que Serys teria sido vítima de uma fraude em 2006, quando o então deputado federal Carlos Abicalil, também do PT, e o ex-governador e atual senador Blairo Maggi (PR), teriam comprado documentos falsos que ligariam a ex-senadora petista e o ex-senador pelo PSDB, Antero Paes de Barros, à máfia das ambulâncias. Os dois eram adversários de Maggi para a disputa ao governo do Estado.

O requerimento, que foi apresentado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), deve ser votado na próxima sessão da CAE, prevista para esta semana.

O republicano se pronunciou pela primeira vez no início desta semana, negando as acusações, e pedindo para que o Ministério Público Federal e a Polícia Federal investiguem o caso. Ele também deverá acionar Veloso na justiça pelas declarações. Abicalil preferiu não se pronunciar.

Veloso revelou também que o ministro de Ciências e Tecnologia, Aloizio Mercadante, teria se associado ao ex-governador de São Paulo, Orestes Quércia, para também comprar documentos falsos que ligariam José Serra (PSDB), adversário dele na disputa ao Governo de São Paulo, aos “sanguessugas”, com conhecimento da então senadora Ideli Salvatti.

De acordo com o jornal Estado de São Paulo, Mercadante tentou vetar a convocação de Ideli, Serys e Veloso, mas a oposição pediu que ele se pronunciasse sobre o assunto na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, o que foi rejeitado pelo petista.

Em depoimento ao CAE no Senado na manhã de ontem, Mercadante negou as acusações contra ele, mas afirmou ter conhecimento das tentativas de petistas em montar os dossiês anteriormente, como já divulgado. Ele criticou os colegas de partido, e lembrou que todos foram punidos quando descobertos.

O ministro deixou o Senado afirmando que pretende “tomar medidas judiciais” para apurar as responsabilidades dos envolvidos no episódio, mas preferiu não dar nomes aos supostos alvos das futuras ações.





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