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Policia MT
Sexta - 24 de Junho de 2011 às 15:43
Por: Bruno Garcia

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Josino Guimarães, que está preso em Rondonópolis, terá Beatriz Árias (destaque) como acusadora
Josino Guimarães, que está preso em Rondonópolis, terá Beatriz Árias (destaque) como acusadora

A ex-escrevente Beatriz Árias Paniagua, única condenada até hoje pelo assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral, foi arrolada pela Procuradoria da República como testemunha de acusação, no caso que investiga uma suposta farsa montada para "tumultuar" o processo que apura o assassinato do magistrado.

O empresário Josino Guimarães e o delegado da Polícia Civil, Márcio Pieroni, que estão presos, são acusados de tramar para prejudicar as investigações sobre a morte do magistrado, apontando que Leopoldino estaria vivo e morando na Bolívia.

A 7ª Vara da Justiça Federal marcou para os próximos dias 27, 28 e 30, as audiências que ouvirão as testemunhas de acusação e de defesa e irá interrogar os cinco acusados da suposta farsa. Os interrogatórios estão previstos para o dia 30.

Serão interrogados, além de Josino e Pieroni, Gardel Tadeu Ferreira de Lima (policial civil), Cloves Luiz Guimarães (irmão de Josino e amigo de Pieroni) e o detento Abadia Paes Proença. Este último teria afirmado ao delegado Pieroni que teria provas de que o Leopoldino estaria vivo e morando na Bolívia.

Os cinco são acusados pelos crimes de formação de quadrilha armada, denunciação caluniosa, falsidade ideológica, fraude processual, interceptação telefônica para fins não autorizados em lei, quebra de sigilo funcional e violação de sepultura.

A estratégia seria impedir que Josino Guimarães fosse levado a Júri Popular por homicídio, diante da acusação de ser o mandante do crime, ocorrido em setembro de 1999.

No total, 15 pessoas foram arroladas pela Procuradoria da República. Entre elas estão: Luziane Pedrosa da Silva (ex-mulher de Abadia), José Roberto Padilha da Silva (que teria feito ameaças contra Luziane), Márcia Maria da Cruz Moreira Silva (esposa de José Roberto), além de Odiles Canavarros Souza (neto de desembargador aposentado Odiles Freitas de Souza) e Leonardo Mono Dowel (advogado).

Completam o rol de acusação: Jorge Barbosa Caramuru (diretor do IML), Célio Sampaio (perito do IML), Marcos Vinícius Lopes Prioli (dentista e perito do IML), Gerson Santiago Monçalves Veloso (perito do IML), José Abel Porto de Almeida (dentista), Antônio José Garcia Palma (dentista), Nasser Hussein Fares (dentista), Sandro Marco Stefanini de Almeida (dentista) e Fabiane Louly Baptista (dentista).






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