Aposentado fornecia documentos falsos para assaltantes de bancos; intuito é dificultar localização
3ª idade do crime: falsário de 68 anos é preso pela segunda vez em 5 meses
O aposentado Divino Marinho da Luz, de 68 anos, foi preso pela Polícia Civil, na tarde desta quarta-feira (25), acusado de falsificar documentos, em Várzea Grande. Essa é a segunda vez que Divino é detido sob a mesma acusação.
O idoso já havia sido preso em janeiro, durante a Operação Lacraia, desencadeada pela Polícia Civil, que desarticulou uma quadrilha de assaltantes de bancos.
Divino foi preso em flagrante no momento em que planejava a entrega de uma certidão de nascimento, uma carteira de identidade e um título de eleitor. Aos policiais, ele afirmou que cobrou o valor de R$ 5 mil pelos documentos falsos. A Polícia ainda investiga como o idoso produzia as falsificações.
A suspeita é de que os principais "clientes" do falsário sejam justamente assaltantes de bancos que, após os crimes, utilizam vários documentos falsificados com o intuito de dificultar as investigações da Polícia.
"Isso é uma coisa muito grave, que gera conseqüências muito danosas. Em janeiro, nós constatamos que esse senhor vendeu documentos falsificados para um bandido que tinha 200 anos de condenação. Se esse criminoso para em uma blitz com esses documentos, ele não é preso", argumentou a delegada Ana Cristina Feldner, do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), que comandou as investigações.
Como foi preso em flagrante, o idoso foi encaminhado à Penitenciária Central do Estado (PCE).
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