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Policia MT
Sexta - 13 de Maio de 2011 às 15:12

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Até o final da sindicância o médico continua trabalhando normalmente
Até o final da sindicância o médico continua trabalhando normalmente

A Polícia Militar prendeu o médico Roberto Wagner Molina de França, de 41 anos, na quinta-feira passada, na rua Macauá, no Pedregal, em Cuiaba. A PM recebeu uma denúncia de que uma pessoa estava usando drogas dentro de um carro estacionado.

Ao chegar ao local indicado, os militares encontraram o médico em um Citroën. No interior do veículo foram encontradas duas porções de pasta-base de cocaína e um cachimbo para consumo (mariquita).

Depois de detido, o médico foi encaminhado para a Central de Flagrantes, anexo ao Cisc Planalto. Ele foi ouvido e liberado por ser enquadrado como usuário.

A informação foi confirmada pelo comandante do Comando Geral I, tenente-coronel Zaqueu Barbosa. "Ele estava desesperado, devia ter feito uso de pelo menos três pedras. Não sabemos se ele consumiu a droga por ali. O carro estava parado. Ele parou porque não estava mais agüentando dirigir, totalmente fora de controle. É um perigo para ele e para a sociedade", explicou.

O comandante revelou que além de fazer a detenção do médico, a instituição comunicou o Conselho Regional de Medicina sobre o caso. "Na abordagem vimos que ainda tinha pedra de pasta-base e cachimbo no interior do carro. Juntamos a documentação ao boletim de ocorrência e comunicamos o CRM sobre o caso. Agora cabe ao CRM ver se vai cassar temporariamente, se afasta ou se coloca esse profissional para fazer tratamento", disse.

Zaqueu acredita que a prisão do médico revela a pior face da droga, o vício desmedido. "O médico é um profissional que sabe de todos os perigos das drogas. A dependência da droga fala mais alto na cabeça do usuário".

A presidente do CRM, a médica Dalva Alves das Neves, disse que foi comunicada sobre o caso e que foi aberta uma sindicância para apurar os fatos. O médico, que atua em Rosário Oeste, não foi afastado de suas funções e continuará exercendo a medicina até que a sindicância seja encerrada.

"O conselho abriu uma sindicância para apurar a historia. Ele não será afastado porque não apuramos o caso, somos um conselho e não uma inquisição. Até que seja comprovada a culpa, ele continua trabalhando normalmente", informou Dalva Alves.






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