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Cidades/Geral
Sexta - 20 de Setembro de 2013 às 08:48

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Os trabalhadores da Empresa de Correios, Telégrafos e Serviços Postais mantêm as atividades paralisadas em Mato Grosso. Ontem pela manhã, a estimativa de representantes da categoria era de que 65% da carga de correspondência já estivessem comprometidos no Estado, onde é feita em média a entrega de 150 mil cartas por dia. 



Do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Serviços Postais de Mato Grosso (Sintect-MT), Sérgio Lessa informo que a proposta de 8% no salário base e 6,27% nos benefícios apresentada pela empresa não agradou a categoria. “Não corrige nem o índice da inflação”, disse. 



A paralisação nacional envolve mais de 30 sindicatos, que reivindicam piso de R$ 2.860. Atualmente, o piso da categoria é de R$ 1.004. No Estado, uma das principais bandeiras de luta dos 1.500 trabalhadores dos Correios é a mudança do horário de entrega das correspondências do período vespertino para o matutino. 



Segundo Sérgio Lessa, um projeto piloto prevendo a alteração foi implantado ano passado em Rondonópolis, mas não avançou. “À tarde o sol é muito mais forte, a umidade relativa do ar é muito baixa. Em Mato Grosso, temos vários casos de colegas que passam mal nas ruas por conta dessas condições de trabalho”, afirmou Edilson Cardoso, carteiro há dois anos. 


Eles também cobram a manutenção do atual plano de saúde, que hoje é mantido por regime próprio da empresa, mas há a intenção de terceirização do serviço. “Hoje, os funcionários compartilham as despesas. Com a privatização, serão cobradas mensalidades”, criticou. 


No Estado, a greve conta com a adesão de várias cidades, como Sinop, Sorriso, Rondonópolis, Água Boa, Cáceres e Barra do Garças. (JD) 





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