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Politica MT
Sexta - 06 de Maio de 2011 às 10:08
Por: Rafael Costa

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Secom/MT
Governador Silval Barbosa já manteve conversas com o BB em Londres para reestruturar dívida de MT
Governador Silval Barbosa já manteve conversas com o BB em Londres para reestruturar dívida de MT

Com o propósito de aumentar a capacidade de investimentos, o governador Silval Barbosa (PMDB) viaja a Brasília na próxima terça-feira (10) para negociar com diretores do Banco do Brasil (BB) a possibilidade de reestruturação da dívida do Estado com o Governo Federal avaliada em R$ 4,7 bilhões.

"Já recebemos três propostas e vou consultar a do Banco do Brasil na terça-feira. Conversei com a presidente Dilma Rousseff que autorizou esse diálogo", revelou Silval Barbosa.

Pelo modelo atual, Mato Grosso paga 6,5% de juros somados a variação do Índice Geral de Preços pela Disponibilidade Interna (IGPDI). Em 2010, o Estado pagou a dívida com a União acrescida de juros mensais de 18%. O valor corresponde a uma média de 15% da receita do Estado que tem arrecadação mensal pouco superior a R$ 1 bilhão.

A estratégia do Estado é aliviar essa carga de pagamento mensal, mas, ao mesmo tempo, encurtar o prazo para honrar este compromisso. "A ideia é pagar menos e em um curto espaço de tempo. Nosso contrato para pagar a dívida com a União vai até 2027, mas, queremos pagá-la em 10 anos. Com prazo de carência e parcelas fixas pagaremos menos juros e conseguiremos quitá-la porque a receita do Estado é suficiente para honrar a dívida", revelou

A iniciativa de conseguir alívio nas contas se deve ao projeto do Estado em aumentar a capacidade de investimentos na infraestrutura. O governador Silval Barbosa destacou o potencial econômico de Mato Grosso e elencou uma de suas prioridades para justificar a medida.

"Somos um dos maiores produtores de grãos do país e precisamos melhorar a logística para facilitar o escoamento da produção agrícola. Precisamos de, no mínimo, R$ 1,5 bilhão para interligar 44 municípios que não tem uma ligação asfáltica sequer. Além disso, mais de 2 mil kilômetros de estrada estão em situação precária e operação tapa buraco não vai resolver".

Das propostas recebidas pelo Estado para reestruturação da dívida, a taxa de juros deve ficar na ordem de 11% a 13%. A possibilidade de efetuar pagamentos com estes índices já é comemorado pelo governador Silval Barbosa. "Isso já significa um alívio imenso no equilíbrio das contas. Hoje, parte do dinheiro que serviria para infraestrutura é repassado à União para pagamento de juros. Estou confiante que vamos reverter este quadro atual".
 






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