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Repórter News - reporternews.com.br
Agronegócios
Sábado - 26 de Março de 2011 às 07:55

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A cidade de Balsas e a região de Gerais de Balsas, no sul do Maranhão, são conhecidas por formarem o maior pólo de cultivo de soja no estado. Mas esta safra, além da produção recorde estimada em 1,6 milhão de toneladas, é especial por ser a primeira a colher a nova variedade de soja, pesquisada e desenvolvida em lavouras da região, que foi batizada com o nome de FT Balsas, em homenagem à cidade. A nova variedade foi desenvolvida pelo pesquisador Francisco Terasawa, que há 48 anos trabalha estudando novas sementes do grão. No Maranhão, ele já atua há 10 anos, dedicando-se especialmente à Região Sul. “Agora, começam a surgir os primeiros resultados das pesquisas feitas no estado”, conta o pesquisador. A FT Balsas é um dos lançamentos da safra 2011, e caracteriza-se por apresentar um ciclo curto, que se completa em 100 dias. “Essa semente tem demonstrado um excelente comportamento em nível de lavoura. Estimamos que a FT Balsas apresente uma produtividade de 60 sacas/ha, gerando grãos bastante comerciais”, declarou Terasawa. Nesta safra, cuja colheita deve ser concluída até o próximo mês, a nova variedade está presente em lavouras do Maranhão, Piauí e Bahia. “Nos últimos anos, os produtores rurais do estado investiram consideravelmente em pesquisas e melhoramento genético das sementes, o que fez com que o agronegócio do Maranhão se destacasse ainda mais. É de extrema importância o trabalho do pesquisador Terasawa, que já se dedica ao Maranhão há uma década e contribuiu muito para termos uma soja de qualidade tão alta como temos hoje”, destacou o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Cláudio Azevedo, que conheceu recentemente áreas de pesquisa de novas variedades de sementes no município de Balsas.

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Outra semente que será lançada nesta safra é a FTS Campo Novo, de ciclo intermediário e hábito de crescimento indeterminado, segundo Francisco Terasawa. “Essa variedade tem ainda a vantagem de apresentar resistência aos nematóides de cisto raças 1 e 3, que são pragas que afetam as lavouras de soja”, explica.  Terasawa informou ainda que está ultimando as avaliações para provavelmente lançar na próxima safra uma variedade bastante produtiva e com ampla capacidade de adaptação no Maranhão. “É uma variedade que tem apresentado boa produtividade nos estados do Maranhão, Piauí, Bahia, Tocantins e Mato Grosso”, completou.  O pesquisador afirma que o Maranhão ainda tem muito potencial para melhoramento da qualidade do grão e da produtividade das lavouras. “O Maranhão apresenta condições favoráveis à cultura da soja. Existem ainda muitas áreas propícias ao cultivo que não foram abertas e devem sê-lo nos próximos anos”, ressaltou. (Jornal Pequeno - São Luís)

 25/03 - Avança colheita dos grãos de verão no RS

 A colheita das quatro grandes culturas de verão está em estágio avançado e apresenta bons rendimentos no Rio Grande do Sul, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (24) pela Emater/RS-Ascar. No caso do arroz, 40% das lavouras já foram colhidas – nos últimos cinco anos a média neste mesmo período era de 29%. A cultura do milho apresenta 51% de área colhida, a soja 24% e começou, na última semana, a colheita da segunda safra do feijão nos cerca de 35 mil hectares plantados. No caso do arroz, segundo o Informativo Conjuntural, o avanço rápido da colheita pode ser atribuído ao clima, já que a ausência de chuvas faz com que a retirada do produto das lavouras ocorra sem grandes empecilhos. A produtividade obtida também apresenta níveis elevados, dando indícios de que o rendimento médio deverá ficar acima da previsão de 7.089 quilos por hectare. Apesar da boa colheita, o cenário para o produtor segue desfavorável em relação à comercialização. Na última semana a saca de 50 kg foi vendida em média por R$ 21,09. Assim como observado no arroz, a produção das lavouras de milho e soja tem satisfeito os agricultores, já que as cargas retiradas superam o esperado. A produtividade média da soja no Estado está ficando acima dos 2,5 mil kg/ha nas principais regiões que se dedicam ao cultivo. No caso do milho, o cenário é ainda melhor no que se refere à comercialização - a saca de 60 kg é vendida em média por R$ 24,27. As informações são da assessoria de imprensa da Emater/RS-Ascar.

 

 





Fonte: Agrolink

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