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Terça - 22 de Março de 2011 às 14:45
Por: Pollyana Araújo

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Por quatro votos a dois, o Pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE) denegou a declaração de bens do ex-secretário de Infraestrutura de Mato Grosso, Vilceu Marchetti, e encaminhará o processo ao Ministério Público Estadual (MPE) para que sejam apurados indícios de enriquecimento ilícito. Em seis anos no cargo, o patrimônio de Marchetti cresceu nove vezes.

O relator do processo, conselheiro Alencar Soares, entendeu que houve evolução patrimonial incompatível com o salário de um secretário de Estado, de pouco mais de R$ 12 mil. Antes do julgamento do processo, o Ministério Público de Contas abriu espaço para que o ex-secretário apresentasse justificativa para o enriquecimento, mas a resposta não foi dada no prazo estabelecido.

Nesse período, de 2004 a 2009, quando esteve à frente da antiga Sinfra, Marchetti comprou quatro fazendas e mais de dois mil bois, além de outros bens, o que chamou a atenção do TCE.

O TCE também constatou que nesses anos a única remuneração de Marchetti era proveniente da Sinfra. Apesar de apontar indícios de falhas, o relator avaliou que o papel da Corte era apenas registrar a declaração e que o caso deveria ser apurado pelo MPE.

Votaram a favor da emissão do registro os conselheiros Alencar Soares e Waldir Teis, que é ex-secretário de Fazenda do Estado. Além disso, Marchetti é acusado de "liderar" o esquema de desvio de R$ 44 milhões na aquisição de máquinas pesadas e caminhões, por meio do programa MT 100% Equipado.

 






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