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Politica MT
Domingo - 13 de Março de 2011 às 09:16

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Durante entrevista na Rádio Cidade, 94,3-FM, aos jornalistas Edivaldo Ribeiro e Dirceu Carlino, o  Presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Meraldo Figueiredo Sá, disse que para diminuir as desigualdades sociais entre os municípios, é necessário um projeto de Governo. Ele citou que Mato Grosso tem rincões de pobreza e de riqueza.

Em relação à distribuição do bolo tributário, citou que 70% dos municípios recebem menos de R$ 200 mil de ICMS, enquanto que outros recebem até R$ 1 milhão. Ele ressaltou que acredita muito na parceria com o Governo e a Assembleia Legislativa para resolver as questões e diminuir as desigualdades.

Quanto à situação econômica de municípios menores, ele citou Nova Marilândia, que recuperou sua economia com a criação de frangos. "Os aviários se multiplicaram na região dentro do programa da Agricultura Familiar. Em Acorizal, por exemplo, estamos fortalecendo os programas. Tivemos um projeto experimental de avicultura e já colocamos à disposição da agricultura familiar no município", garantiu.

Meraldo falou ainda de outra meta em sua gestão, que é a criação da Central de Projetos na AMM, integrada ao Governo do Estado. Com a central, os projetos serão elaborados conforme as exigências dos ministérios e das secretarias estaduais, para que os prefeitos consigam obter os recursos necessários aos municípios. Ele frisou que algumas prefeituras têm condições para executar os projetos, mas a maioria não dispõe de estrutura e equipe. "Trouxemos da Sinfra para a AMM, duas técnicas capacitadas, Ana Catarina e Emanuelle Thibes, que vão coordenar a Central de Projetos", disse ele.

Outro assunto abordado pelo presidente da AMM é a questão da Saúde nos municípios. Ele afirmou que os prefeitos vão dar todo o apoio ao Secretário estadual de Saúde, Pedro Henry, em seu novo modelo de gestão. Para ele, se não reestruturar as bases nos municípios, com os hospitais regionais, não há como desafogar a superlotação do Pronto Socorro e Hospitais de Cuiabá. O modelo atual precisa mudar para melhorar a Saúde em prol da população."Ainda estamos fazendo a ambulatoria para socorrer os pacientes. Com a ambulância, buscamos com frequência o atendimento emergencial na Capital", observou.  





Fonte: AMM

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