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Opinião
Sábado - 13 de Novembro de 2021 às 06:45
Por: Max Lima

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Tem sim se forem observados os sinais do coração que antecedem o evento da morte súbita.

No dia 12 de novembro é o Dia Nacional da Morte Súbita. Normalmente o dia é lembrado com eventos de alerta realizados pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac) com a campanha ‘Coração na Batida Certa’.

Nessa campanha é divulgado para a população em geral, os principais sintomas de uma arritmia cardíaca, doença que acomete mais de 20 milhões de brasileiros e é responsável pela morte súbita de mais de 320 mil pessoas todos os anos.

A arritimia pode acontecer com todas as idades. É importante ficar atento a qualquer alteração como ‘batedeira’ no ritmo do coração e procurar o cardiologista imediatamente para evitar mortes por paradas cardíacas.

A morte súbita é definida como a que ocorre seguida a uma parada cardíaca súbita em pacientes com previamente conhecida doença cardíaca ou não detectada, cujo modo e o tempo da morte são inesperados.

Geralmente a definição temporal seria de até 01 hora entre o início dos sintomas e a perda da consciência. Cerca de 50% das mortes de causa cardiovasculares são súbitas.

Tem sim se forem observados os sinais do coração que antecedem o evento da morte súbita

A incidência, ou seja, o número de casos de morte súbita anual, são estimados, e geralmente derivados de estatísticas americanas, cuja, idade é de importância fundamental.

A presença de doenças cardíacas principalmente de caráter hereditário pode na população de 0-30 anos elevar a incidência para 0,1% ao ano. E na população adulta acima de 30 anos com doença cardíaca a incidência pode variar 5-25% ao ano.

Uma das maneiras de se prevenir a morte súbita é adquirir hábitos de vida saudáveis como:

a) Alimentação balanceada, rica em fibras, frutas e redução de gorduras e carboidratos;

b) atividade física orientada;

c) não ingerir ou exceder no consumo de bebidas alcoólicas;

d) não fumar;

e) melhorar o controle da saúde emocional.

Os mais pré-dispostos a riscos são os que têm histórico de morte súbita em familiar de primeiro grau, jovem, abaixo de 30 anos com doenças arritmogênicas congênitas e pessoas que tenham obesidade, diabetes, hipertensão arterial, colesterol elevado.

O controle adequado destes fatores de riscos cardiovasculares é fundamental para preveni-la, por isso é importante um acompanhamento com cardiologistas.

Max Lima é médico especialista em cardiologia e terapia intensiva.



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