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Opinião
Sexta - 02 de Novembro de 2012 às 19:55
Por: Onofre Ribeiro

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Hoje será eleito o prefeito de Cuiabá que vai gerir a capital pelos próximos quatro anos: de 2013 a 2016. Será um período relevante, porque no meio teremos os jogos da Copa do Mundo, e porque será um período em que o Brasil se inserirá como um efetivo protagonista no mundo. Em conseqüência dos desdobramentos da atual crise econômica e financeira mundiais, mais as mudanças climáticas crescentes, a região Centro-Oeste vai ocupar o seu papel de produtora de alimentos muito importante para o mundo.

Cabe uma reflexão antes. Os anos seguintes a 2012 já serão os anos realmente marcantes do século 21, período em que os efeitos climáticos serão mais crueis, e sentiremos o peso das transformações do clima, das tecnologias, e o Centro-Oeste será uma espécie de pátria dos refugiados climáticos mundiais.

O leitor estará perguntando: e nós com isso? Ora, a resposta parece óbvia. Se o Centro-Oeste terá esse papel, entre outros, como referência até mesmo para o Brasil como uma das suas regiões mais diferenciadas, quase um centro de nova civilização, conforme previram sinais iniciáticos e espirituais de todos os tempos, então Mato Grosso será um ícone nesse cenário. Por sua vez, Cuiabá será uma ilha dentro de Mato Grosso, para onde convergirão os mesmos olhares mundiais dirigidos ao Centro-Oeste. Aliás, muito mais, porque Mato Grosso é o estado com a maior capacidade de produção e transformação de alimentos. Logo, será pólo avançado de tecnologias para a produção de proteínas em um mundo com clima sob fortes rigorosos hoje desconhecidos. Tudo a curtíssimo prazo.

Finalmente, a conversa volta a Cuiabá, onde a gestão municipal que se elegerá em 2012, poderá ser reeleita em 2016 para permanecer até 2020. O mundo estará em profundos conflitos ambientais econômicos e ambientais nesse período. A gestão de Cuiabá precisará ser tão humana que chegará às raias de ser quase profética para esse período e para o futuro que se seguirá.

Cabeça aberta, livre de conceitos ideológicos, de ranços políticos, de espírito de perseguição e de desejos carreiristas, fora, é claro, do cenário de corrupção e de bandiditismo que hoje contamina as gestões públicas. O próximo prefeito precisará ser antes de mais nada, humanista. Por humanista entenda-se alguém comprometido com o futuro e enxergue a sua gestão como uma missão humanitária. Foi para isso que o coração do Brasil foi preservado durante século: para servir à humanidade no momento certo. De agora para a frente!


Autor

Onofre Ribeiro
onofreribeiro@onofreribeiro.com.br www.onofreribeiro.com.br

É jornalista em Cuiabá.

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