Artigos Opinião
A quem pertence os créditos?
Nos últimos dias, o Superior Tribunal de Justiça – STJ divulgou duas notícias com temas similares, ambos versando sobre a questão das multas aplicadas pelas Cortes de Contas.
O transformista
Hoje a arte dos transformistas é uma das mais valorizadas no mercado de diversões no Brasil – exige do artista um grande talento. A apresentação de um bom transformista, seja em teatro, casa noturna, filme, e até mesmo em novela, é sucesso garantido de público.
O espeto é de pau?
A Ordem dos Advogados do Brasil fez bem em cobrar o afastamento dos julgadores supostamente envolvidos em um esquema ilícito de venda de sentença. E o fez depois que vários movimentos sociais, incluindo grupos de advogados, também o fizeram. Não importando a agilidade nas respostas da OAB/MT à sociedade, o que importa é que a diretoria da Ordem, de fato, comprometeu-se com uma opinião mais enfática do que simplesmente "acompanhar" e pedir "celeridade" nas investigações. Diante das evidências, cedeu à lógica - tomar posição. Enfim!
A prisão especial
Está para entrar em votação no plenário da Câmara dos Deputados, o projeto que extingue a prisão especial para os portadores de diplomas universitários e detentores de mandatos eletivos dotados de imunidades.
Plutocracia cuiabana
Auguste Bouché-Leclercq dizia que na Roma antiga os plebeus "tinham o domicílio, mas não a pátria". Uma forma original para designar que naquele tipo de sociedade - o embrião do Estado, assim como a Grécia representa o embrião da democracia contemporânea -, alguns “cidadãos” tinham mais direitos que outros. Na monarquia, os plebeus tinham o direito de trabalhar, ter posses, servir ao exército, mas não podiam votar nem ser votados e nem se casar legalmente. Eram semi-escravos. Já na república, a plebe conquistou alguns direitos políticos e civis, e até assento no parlamento, com os Tribunos da Plebe, mesmo assim em número inferior ao que realmente representavam.
O Período das Convenções
Junho é o mês das convenções partidárias. Partido algum pode ignorar essa determinação legal. Sobretudo a sigla que almeja disputar as eleições deste ano. Ainda que o faça em coligação com outras. Exigência importante, porém, hoje, esses encontros políticos diferenciam bastante de períodos pretéritos.
Deus não vota nem joga
Estão misturando Deus com campanha eleitoral. Pode não ser pecado contra a Lei Eleitoral, mas, sem dúvida, é pecado contra a Lei de Deus. Está no 2º Mandamento: "Não tomarás Seu Santo Nome em vão". Lembro isso porque há poucos dias o Padre Marcelo Rossi oficiou uma missa de corpo presente de José Serra e pediu orações para o candidato. Outro dia, foi a vez da candidata Dilma receber as orações de ministros evangélicos. Num país em que se agradece a Deus pelo dinheiro que entrou nas meias, nas cuecas e nas bolsas, isso pode não surpreender, mas não faz o menor sentido. Uma, porque o Estado, sob cuja égide se realizam as eleições, é laico; outra, porque Deus não se mete nisso. Ele nos deu o livre arbítrio.
O pecado original de empregar
Como se sabe, um dos itens mais significativos na composição do elevado custo Brasil, este algoz da competitividade empresarial, refere-se aos tributos e taxas incidentes sobre a folha de pagamentos. A contratação de um funcionário com carteira assinada, como deve ser, pois a informalidade é prejudicial a todos, impõe ao empregador recolhimento equivalente a 67,53% dos vencimentos, referente aos encargos trabalhistas e previdenciários sobre o salário, além de adicionais e benefícios garantidos pela CLT e as convenções coletivas.
Escola, empresa e mercado de trabalho
Recentemente, ouvi, de uma estimada pessoa, com poucas letras mas de muita sensibilidade, a seguinte observação: “O grande problema do Brasil está no que fazer com as crianças dos 12 aos 16 anos. É nessas idades que elas pegam o rumo na vida, podendo ir para o lado certo ou, sem perspectivas, enveredar para o crime e as drogas. Bem que as escolas poderiam estar aparelhadas para socorrer essa moçada”. Sugere ainda que as escolas trabalhem em tempo integral, em convênio com empresas que nelas realizem cursos para formar seus futuros trabalhadores e, até, instalem pequenas unidades movidas a bolsa-trabalho, que dessem algum estímulo e rendimento ao aluno.
Marco na história indígena de MT
Mato Grosso convive com 42 povos indígenas, um mosaico cultural sem igual. Cosmologicamente falando, são 42 mundos, 42 línguas, 42 formas de se viver em harmonia. São povos como os Caiapós, Parecis, Bakairi, Xavantes, Yalapiti, entre outros. Com efeito, somos o único Estado do país com essa diversidade e precisamos aprender a conviver com isso, precisamos estar mais próximos desses povos da floresta e dividir conhecimentos diante de tanta diversidade.