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Opinião
Quarta - 16 de Março de 2011 às 22:42
Por: Aladir Leite Albuquerque

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A politica é uma das ferramentas mais importante de nossa democracia, falar de política, não é tão difícil. Difícil é dar respostas a nossa sociedade de forma clara e objetiva pois, a política é muito abrangente.

Apesar da importância deste assunto, são poucos os interessados, pois, a maioria da socidade foge do tema política, achando que isso é dever somente de quem está no poder.

São tantos os desgastes dos políticos, os fatos desabonadores, tantas as ilusões perdidas, fazendo-nos acreditar que só através de uma renovação de base será possível produzir uma política com políticos novos que possam nos orgulhar em vez de nos envergonhar.

Mas por onde começar a renovação? Onde plantá-la para que dê bons frutos, e não mais do mesmo, ou seja, frutos podres, desabonadores, desanimadores, frutos daninhos que, insaciáveis, se alimentam da nossa vã esperança e nos empanturram com seus apetitosos interesses. (R$)
A renovação na política começa nas entidades organizadas, através da cabeça de cada um de nós. Nada muda se não haver renovação. Porque os políticos que temos são sempre os mesmos que os elegemos. Alguns, inclusive, reelegemos uma, duas, três, quatro ou mais vezes. Mas é certo que essa mudança só ganhará corpo, a partir de uma renovação.    

Como cobrar ideologia e coerência dos políticos se os partidos funcionam como balcão de negócios? Como querer que haja transparência se as decisões partidárias são tomadas por grupos blindados em seus interesses próprios?

Como exigir fidelidade sem que a recíproca seja verdadeira? Em Mato Grosso, assim como em todo Brasil, o que temos são siglas, letras soltas, e não partidos, dando guarida a políticos profissionais, e pessoas que usam seguimentos pelo simples intuito de  almejarem para si vantagens, e não pelo bem comum. 

Os partidos precisam de renovação, de idéias, nomes, comportamentos éticos, há muita gente boa despontando com entusiasmo, com idéias inovadoras, sem os vícios dos políticos pragmáticos. Gente que discursa com o coração, e não apenas joga com as palavras. Gente que inspire que busquem uma depuração dos métodos e meios, em busca de fins legítimos para a população.

Os partidos precisam urgentemente fazer o básico: seguir o que pregam em seus estatutos de origem. Precisam se fazer legítimos, para então cobrar de seus filiados que o sejam igualmente, legítimos. Os partidos precisam acima de tudo se fazer respeitar, para que o fruto de suas ações seja respeitável.

Parece utópico imaginar tanta renovação na política hoje em dia; no entanto, não dá pra se acomodar na lama quando o rio está à vista. Não dá pra sucumbir à falta de esperança. Renovar-se e, renovar nosso presente de forma positiva, é um sonho. Mas antes o sonho do que o pesadelo político que vivemos hoje. Amigo eleitor participe dos processos políticos para que possamos unidos expurgar os maus políticos do meio administrativo.

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