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Quarta - 05 de Abril de 2017 às 20:59
Por: Alexandra Lopes e Jacques Gosch /RD News

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Citado na lista dos 33 deputados e ex-deputados beneficiários de “mensalinho” na Assembleia, Wagner Ramos (PSD) nega que tenha recebido propina. Pondera que, entre 2005 e 2006, ele era repórter e apresentador de TV e Rádio em Tangará da Serra. E que, posteriormente, assumiu a vaga de João Malheiros quando o então parlamentar foi para Casa Civil. “Em março de 2007 eu fiquei como suplente e todo mundo sabe como é a vida de um suplente aqui na Assembleia. Assumi definitivamente com a ida Humberto Bosaipo para o Tribunal de Contas”, lembra, citando tese de que apenas o titular tem poder no Parlamento.

Maurício Barbant

capa wagner ramos

Wagner Ramos diz que quer depor na Justiça para esclarecer que não participou de esquema na AL

Sobre os anos de 2008 e 2009, Wagner diz que não recebeu propina do ex-deputado Riva. “Nesse período, eu tenho plena convicção que nem Riva e nem ninguém me passou recurso por fora denominado “mensalinho” ou qualquer coisa assim. Então, quero depor, quero falar na Justiça a respeito disso porque é minha defesa”, disse.

Dos 33 citados por Riva, oito estão no exercício do mandato. São eles Mauro Savi (PSB), Gilmar Fabris (PSD), Pedro Satélite (PSD), Zé Domingos Fraga (PSD), Adalto de Freitas (Solidariedade), Wagner, Sebastião Rezende (PSC) e Guilherme Maluf (PSDB).

Destes, já se manifestaram Sebastião Rezende que afirmou que vai processar Riva por danos morais; Maluf que chamou Riva de mentiroso; Zé Domingos que afima que Riva fez isso por vingança porque era contra indicação de sua esposa, Janete Riva ao TCE. Já Pedro Satélite e Adalto de Freitas usaram a tribuna na sessão de ontem (4) na Assembleia para negar a participação no suposto esquema de pagamento de propina. Gilmar Fábris e Mauro Savi ainda não comentaram o caso.

Depoimento

Riva citou os 33 nomes durante audiência da Operação Imperador na 7ª Vara Criminal de Cuiabá. A oitiva aconteceu na tarde da última sexta (31). A operação foi deflagrada em fevereiro de 2015 e apura o suposto desvio de mais de R$ 62 milhões da Assembleia, entre os anos de 2005 a 2009.

Os ex-presidentes da Assembleia José Riva, Silval Barbosa (PMDB) e Sérgio Ricardo, bem como o deputado e ex-1º secretário Mauro Savi (PSB) teriam sido responsáveis pela distribuição do “mensalinho” de R$ 30 mil pago, segundo Riva, a vários deputados no período de 2003 a 2009.





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