Artigos Opinião
Brinde velhaco
"La tierra es del indio. La tierra - grita su conciencia - es mía. La tierra no fue del "blanco" español, ni es ahora de su descendiente el cholaje mestizo. ¿Por qué - se pregunta - voy a pagar impuesto de mi tierra; y pagar a otro hombre que no tiene ningún derecho sobre mi tierra? ¿Por qué me han de obligar a pagar impuesto de una tierra que no es de ellos? [...]¿Que esos impuestos serán para el indio? Mentira. Ningún ladrón roba para su víctima." Fausto Reinaga. La revolución india.
Palocci, O Midas do governo
Quando aparecem gravações de políticos recebendo dinheiro de corrupção, logo surgem os defensores a culpar as imagens. Antes das câmeras, os deslizes eram gravados somente em voz. Aí, alguns negavam as vozes ou não lembravam o ocorrido porque estavam meio grogues de remédio, meio embriagados, ou sonolentos. Esses argumentos eram tão comuns e convincentes quanto às recorrentes justificativas do enriquecimento dos políticos da noite para o dia, cujos exemplos maiores são do Lulinha, filho do ex-presidente e do genial Palocci.
O dinheiro do caixa eletrônico
Mais uma preocupação acaba de ser colocada nas costas do brasileiro. Além do cuidado para não ser atacado por ladrões nas saídas dos bancos ou de sofrer outros tipos de violência (até morrer) pela ação daquele que querem subtrair seus valores, os cidadãos ainda têm de se preocupar com o dinheiro pintado. Isso porque um sistema já instalado em 12 mil caixas eletrônicos em todo o país mancha as cédulas quando o equipamento é violado através de explosão. Mesmo que os ladrões levem as cédulas, manchadas, elas perderão o seu valor legal e a aceitação como meio circulante. Quem pegar uma nota nessas condições, terá de levá-la ao banco, trocá-la por um recibo e ficar esperando pela perícia do Banco Central quanto à sua autenticidade e licitude.
Braço, Trampolim e Insatisfação
Greve dos trabalhadores da rede pública estadual. É isso que se ouve e lê nos noticiários. Há muito não se tinha notícia dessa natureza. Também, pudera, a Secretaria de Educação se encontra nas mãos do PT. Sigla que tem o SINTEP como braço. Situação que mantém refém os próprios professores. Assim, de mãos atadas, não reivindicam, nem colocam em xeque a ausência de planejamento do governo para o setor.
A ineficácia da segurança pública em Mato Grosso
A polícia apresenta suas armas: escudos, cacetetes, pistolas, viaturas e brasões... Mas estas são poucas e ineficázes para resolver os problemas de segurança pública de capitais como Cuiabá. Uma cidade de população heterogênia formada por egressos de vários estados da federação e de países fronteiriços onde a produção e o tráfico de drogas são emergentes e contribuem para a desagregação social dos vizinhos.
Por uma reforma política que mude o país
Protelada durante os oito anos do governo Lula, a reforma política ganhou impulso neste começo de 2011, com o apoio da presidente Dilma Rousseff. Senado e Câmara dos Deputados instalaram comissões para tratar do tema, de forma independente, na expectativa de adiante conseguir um consenso. A comissão do Senado, com 21 membros, está andando mais depressa, mas, mesmo assim, está muito distante de um acordo que permita levar a plenário as mudanças sugeridas. Na Câmara, absorvida que esteve com a votação do Código Florestal e, agora, de Medidas Provisórias, o assunto patina.
Pingos nos "IS" - As duas faces da mesma moeda
Pois bem! Os vereadores da comissão de inquérito emitiram o relatório, constatando que houveram sim irregularidades na celebração do contrato com a oscip Idheas. Pergunto: Alguém, em sã consciência, tinha dúvidas? Agora, a população tangaraense, pela segunda vez em pouco mais de 10 anos, aguarda que a prefeitura e a Câmara sejam "limpas" novamente. Será que vai dar cassação ou pizza em tamanho família???
Dirigível: um modelo de transporte do futuro
Mato Grosso discute o aperfeiçoamento do sistema de transporte intermodal, buscando a integração de todos os modais. Essa integração dos modais de transporte tem como finalidade a redução do custo final, além da eficiência e segurança do condutor e do cidadão que trafegam pelas rodovias.
A descriminalização da maconha
A descriminalização da maconha, na forma simplória que tem sido defendida, é uma afronta à sociedade, que empenhou mais de meio século no combate à erva alucinógena. Não podemos ser céticos a ponto de ignorar as possíveis qualidades medicinais do produto atestadas por renomados profissionais, mas a razão nos leva a crer que seu emprego terapêutico jamais será no formato de “pacau” ou “bagana”, os populares nomes dados ao cigarro de maconha.
Livres para matar
Certa vez escrevi um texto com o título “mais um”, que fazia referência ao assassinato de mais um juiz de Direito pelas máfias do crime organizado no Brasil. Era uma analogia a um quadro de programa de humor, chamado de pegadinhas. Uma pessoa ficava escondida dentro de uma cabine com uma janelinha aberta e gritava: mais um, tá...tá...tá... Os curiosos colocavam o rosto e ele mandava uma torta na cara. Pois é. Com os seringueiros ou com qualquer pessoa que defenda uma causa nobre neste país, é certo ser mais um que vai morrer na hora conveniente aos seus algozes. Tão certos do abate quanto um cordeiro amarrado num tronco, alguns, apenas para deixarem registro, deixam mensagens gravadas de que estão perto do fim.