Artigos Opinião
O estado não pode ser o tutor de nossas vidas
Nos tempos atuais, há uma verdadeira “febre” de patrulhamento e controle das atividades dos indivíduos mundo afora. Muitas pessoas acreditam, às vezes de forma inocente, que o estado tudo deve controlar. Essa crença pode levar a grandes equívocos.
Trunfo, Crise e Desentendimento
A palavra democracia permeia o discurso de qualquer partido político. Seus membros, sempre, passam por defensores dela, e a pronunciam “com a boca cheia”. Porém, na prática, não é bem isso que ocorre. Pois as vontades dos líderes se metamorfoseiam nos interesses da própria agremiação partidária. Vontades que só são questionadas por um ou mais líderes, de igual poder de barganha e de convencimento dentro da sigla. Instante em que se dão as cisões, os rompimentos, e, talvez por isso, bastante perigoso para o partido, que vê a si mesmo dividido ao meio, entre uma facção e outra, com reais condições de perder a identidade e a razão pela qual foi criado.
O Calar-se Agride a Democracia
O viver democraticamente não é tarefa fácil. Os brasileiros que o digam. Pois têm dificuldades em lidar com o poder visível e, mais ainda, em se relacionar com as diferenças. Situações presentes agora. Bastou que o STF (Supremo Tribunal Federal) reconhecesse a união estável dos homossexuais e, novamente, um ministro de Estado se silencia no instante em que é cobrado para prestar contas a respeito do seu patrimônio, aumentado que fora em vinte vezes em apenas quatro anos.
Vôo 447. E o futuro?
Dois tradicionais veículos de comunicação europeus – a revista alemã “Der Spiegel” e o jornal francês “Le Figaro” – adiantaram, nos últimos dias, informações supostamente contidas nas caixas pretas do Airbus A330 da Air France, caído no oceano em 2009, quando realizava o vôo 447, na rota Rio-Paris. A revista diz que a queda foi motivada pelo congelamento dos sensores de velocidade. O jornal atribui o acidente a erros dos pilotos. Ambos citam fontes com acesso à transcrição das informações resgatadas, ora em análise que, segundo afirmam, serão relatadas às autoridades encarregadas da investigação do sinistro onde pereceram 228 pessoas, entre passageiros e tripulantes, a maioria franceses e brasileiros.
A câmera como testemunha
O diretor da repartição pública, o governador, o prefeito e o deputado foram filmados recebendo propina. A babá foi pilhada agredindo a criança e o cuidador batendo no velhinho sob seus cuidados. O ladrão acabou reconhecido através das imagens das câmeras de segurança, as mesmas que registraram brigas em escolas, linchamento em portas de estabelecimentos e outros distúrbios. Isso sem falar das milhares de multas aplicadas eletronicamente todos os dias, nas ruas e rodovias brasileiras, a veículos cujos motoristas cometem infrações.
ilões inanimados
Prestes a se consolidar como sétima maior economia, o Brasil também avança no voluntariado e cidadania empresarial, quesitos tão importantes para a conquista do desenvolvimento quanto o crescimento sustentado do PIB. São muitos e inequívocos os indicadores que apontam esta tendência, dentre eles pesquisa realizada em universo de 8.930 empresas, pelo Instituto ADVB de Responsabilidade Socioambiental.
É hora de dividir, e nascer o Araguaia!
Lembro-me muito bem que em 1995 (apesar da minha pouca idade, mas já interessado na política do Mato Grosso) começava a discussão dos deputados federais Wellington Fagundes e Ricarte de Freitas para a criação do Estado de Mato Grosso do Norte, acompanhados pelos deputados estaduais do dito “Nortão”.
Faça Sua Aposta
A pouco mais de um ano das eleições de 2012, os partidos já se movimentam. Tais como as pedras do tabuleiro de xadrez, são levados de um lado para outro. De acordo com os interesses imediatos de suas lideranças. Estas se articulam, negociam e, na maioria das vezes, tentam cooptar nomes com potencial para disputarem as prefeituras de seus respectivos municípios.
Teatro cultural, pleonasmo necessário
É evidente que todo teatro implica o manejo da cultura: a escolha da vestimenta, a elaboração do cenário, a opção por um roteiro em vez de outro, a organização da narrativa, o improviso, os gestos que podem fazer a audiência chorar ou cair em gargalhadas, a consideração de carências e preconceitos inerentes à sociedade.
Crescimento sem culpa
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, está corretíssimo ao afirmar que a tendência inflacionária é mundial. O Brasil, contudo, não deve resignar-se às oscilações genéricas da economia globalizada, pois já demonstrou, na recente crise do subprime, ser capaz de encontrar soluções próprias e eficazes para conciliar níveis elevados de atividade com um ambiente monetário equilibrado e saudável.