Artigos Opinião
Braço, Trampolim e Insatisfação
Greve dos trabalhadores da rede pública estadual. É isso que se ouve e lê nos noticiários. Há muito não se tinha notícia dessa natureza. Também, pudera, a Secretaria de Educação se encontra nas mãos do PT. Sigla que tem o SINTEP como braço. Situação que mantém refém os próprios professores. Assim, de mãos atadas, não reivindicam, nem colocam em xeque a ausência de planejamento do governo para o setor.
A ineficácia da segurança pública em Mato Grosso
A polícia apresenta suas armas: escudos, cacetetes, pistolas, viaturas e brasões... Mas estas são poucas e ineficázes para resolver os problemas de segurança pública de capitais como Cuiabá. Uma cidade de população heterogênia formada por egressos de vários estados da federação e de países fronteiriços onde a produção e o tráfico de drogas são emergentes e contribuem para a desagregação social dos vizinhos.
Por uma reforma política que mude o país
Protelada durante os oito anos do governo Lula, a reforma política ganhou impulso neste começo de 2011, com o apoio da presidente Dilma Rousseff. Senado e Câmara dos Deputados instalaram comissões para tratar do tema, de forma independente, na expectativa de adiante conseguir um consenso. A comissão do Senado, com 21 membros, está andando mais depressa, mas, mesmo assim, está muito distante de um acordo que permita levar a plenário as mudanças sugeridas. Na Câmara, absorvida que esteve com a votação do Código Florestal e, agora, de Medidas Provisórias, o assunto patina.
Pingos nos "IS" - As duas faces da mesma moeda
Pois bem! Os vereadores da comissão de inquérito emitiram o relatório, constatando que houveram sim irregularidades na celebração do contrato com a oscip Idheas. Pergunto: Alguém, em sã consciência, tinha dúvidas? Agora, a população tangaraense, pela segunda vez em pouco mais de 10 anos, aguarda que a prefeitura e a Câmara sejam "limpas" novamente. Será que vai dar cassação ou pizza em tamanho família???
Dirigível: um modelo de transporte do futuro
Mato Grosso discute o aperfeiçoamento do sistema de transporte intermodal, buscando a integração de todos os modais. Essa integração dos modais de transporte tem como finalidade a redução do custo final, além da eficiência e segurança do condutor e do cidadão que trafegam pelas rodovias.
A descriminalização da maconha
A descriminalização da maconha, na forma simplória que tem sido defendida, é uma afronta à sociedade, que empenhou mais de meio século no combate à erva alucinógena. Não podemos ser céticos a ponto de ignorar as possíveis qualidades medicinais do produto atestadas por renomados profissionais, mas a razão nos leva a crer que seu emprego terapêutico jamais será no formato de “pacau” ou “bagana”, os populares nomes dados ao cigarro de maconha.
Livres para matar
Certa vez escrevi um texto com o título “mais um”, que fazia referência ao assassinato de mais um juiz de Direito pelas máfias do crime organizado no Brasil. Era uma analogia a um quadro de programa de humor, chamado de pegadinhas. Uma pessoa ficava escondida dentro de uma cabine com uma janelinha aberta e gritava: mais um, tá...tá...tá... Os curiosos colocavam o rosto e ele mandava uma torta na cara. Pois é. Com os seringueiros ou com qualquer pessoa que defenda uma causa nobre neste país, é certo ser mais um que vai morrer na hora conveniente aos seus algozes. Tão certos do abate quanto um cordeiro amarrado num tronco, alguns, apenas para deixarem registro, deixam mensagens gravadas de que estão perto do fim.
Ostracismo, História e Identidade
Até mesmo pelo seu papel de também servir de intermediário entre os governantes e os governados. Isso obriga cada uma das siglas existentes sempre a ter como norte o seu programa, estatuto e as teses que defende. Tripé de realce da sua própria identidade. Tanto que é através desta RG partidária que se pode diferenciar uma agremiação da outra. Ainda que seja comum o enganar-se. Aliás, durante muito tempo se enganou com o PT, ou este enganou a todos. Pois vendia uma imagem completamente distinta da que se pode visualizar no atual álbum de fotografias político-partidário.
Presídio brasileiro, universidade do crime
Não aprecio a intromissão nos assuntos brasileiros como os concernentes aos presídios brasileiros. Países que não dão exemplo algum como os EUA e outros, através de órgãos internacionais, por aqui se imiscuem, falando de direitos humanos, apresentando censuras, medidas, projetos, os quais eles mesmos não seguem. Não há necessidade de referência, pois no período Bush, a tortura face os interesses do grande país foi tolerada e sobre ela se fez vista grossa. Mas não podemos fechar os olhos à terrível realidade dos presídios brasileiros. Em expressivo artigo denominado “Condições desumanas e superlotação: o caos do sistema penitenciário brasileiro”, César L. Cruz e Sérgio T. Amaral citam e descrevem o caos de dois presídios do Espírito Santo, o de Vila Velha e o da Serra. O relato fere a sensibilidade do leitor. Em celas onde poderiam conviver apenas 35 presos estavam custodiados 300, todos para um único banheiro.
Chega de mártires na floresta!
Os quatro assassinatos registrados nos últimos dias, na região amazônica, expõem mundialmente o grande confronto entre as populações que vivem da floresta e aqueles que, com suas motosserras, buscam o lucro fácil e promovem a devastação. Aguarda-se que, diante da impotência e inoperância dos governos estaduais para o enfrentamento do problema, as forças federais sejam acionadas e possam levar segurança à região. É preciso mais do que força policial. Esta deve ser utilizada apenas para localizar a entregar à Justiça os pistoleiros e seus mandantes e, com sua presença, desencorajar a prática de novos crimes. Em paralelo às suas atividades, há que se implantar na região uma estrutura de regulação fundiária e serviços que fiscalizem a exploração econômica e sustentável da floresta de forma a garantir sua preservação.