Artigos Opinião
O direito do acesso à informação
Sancionada no último dia 18, a Lei de Acesso à Informação acaba com o sigilo eterno a documentos do governo. Os considerados ultrassecretos serão preservados por 25 anos, os secretos por 15 e os reservados por cinco anos, podendo esse prazo ser prorrogado no máximo por mais um período, diante de uma justificativa plausível. Em seis meses a lei terá de ser cumprida por todas as esferas de governo – federal, estadual e municipal – estendendo-se também à disponibilização imediata de documentos não sigilosos pela internet ou mediante simples petição dos interessados, sem burocracias ou retardos.
Tietê, que te quero limpo
Quando surgiram as campanhas de despoluição do rio Tietê na década de 90, mais precisamente em 1992, gerava grande preocupação e desilusão nos mais céticos quando era citado o longo prazo para que o rio tivesse oxigênio e voltasse a ter vida, com peixes e pescadores, prática de esporte e lazer, arborização em toda a sua extensão e até servir como meio de transporte coletivo.
Peças-Chave
É grande a movimentação das lideranças políticas regionais. Viajam, conversam e traçam planos para as eleições vindouras. Planos que envolvem estratégias. Daí a necessidades de terem nomes. Estes são peças-chave. Inclusive para amarração de alianças. Explica-se, portanto, toda a caminhada pelo Estado, em busca de alguém – nos municípios – com capacidade agregadora e competência na conquista de eleitores.
A Tela e Suas Cores
No recente aniversário da República (15/11), brasileiros perguntavam a si próprios a respeito das mudanças ocorridas no Brasil. Mudanças que mexeram com a vida cotidiana. Mas não o bastante para diminuir as desigualdades ainda gritantes. Aliás, os dados do IBGE não deixam qualquer dúvida nesse sentido. Tampouco são diferentes os recentemente demonstrados pelo relatório do Desenvolvimento Humano. O país ocupa a 84ª. posição entre os 187 Estados avaliados pelo índice, e, entre pobres e ricos, continua a existir uma distância bastante acentuada.
Educação na américa 2
Existem duas correntes de interpretação de qualquer realidade, uma pessimista e outra otimista. Geralmente os críticos do sistema tendem a apontar as falhas do mesmo e os que estão no poder, ao interpretar a realidade, tentam demonstrar que tudo está as mil maravilhas. Isto acontece em todos os países.
A perversa distribuição salarial
A constatação de que a soma dos salários dos 10% mais pobres da população brasileira é de apenas 1,1% do total da massa de rendimentos nacional e que, para chegar à soma do salário mensal dos 10% mais ricos – que detém 44,5% do bolo – os pobres têm de trabalhar 39 meses, demonstra claramente que vivemos num país desigual. Os números são ainda mais gritantes quando revelam que 1% dos mais ricos recebe em média R$ 16.560,92, o equivalente a 120 vezes o salário dos mais pobres, de R$ 137,06 mensais. Ainda escandaliza mais a revelação de que brancos e asiáticos ganham o dobro dos negros, pardos e índios e que homens recebem 42% a mais do que mulheres.
Novas perspectivas para Gaúcha do Norte
Gaúcha do Norte é um dos municípios que estou sempre presente em busca de ações para melhorá-lo. É por isso que neste dia 17 de novembro quero dividir com a sociedade mato-grossense a alegria de ver o crescimento dessa cidade desde que foi emancipada através da Lei 6.686, de 1995. Muitas foram as conquistas e os desafios, que hoje representam a oportunidade de crescimento com perspectivas de um futuro ainda melhor.
Provocações e Apostas
Entre os e-mails recebidos ontem, encontrava-se um com a seguinte indagação: “O ex-prefeito Roberto França será candidato em 2012?” “Tudo indica que sim”, diria o próprio missivista, e antes que houvesse qualquer questionamento a respeito, completou: “se assim não fosse jamais teria filiado às pressas ao DEM, no último dia permitido para quem desejasse sair para a disputa do ano vindouro”. “E por que a sigla democrata?” Esta surgiu por parte do segundo leitor-missivista, o qual não se atreveu a dar resposta alguma. Mesmo assim, ela se soma a primeira questão. Têm-se, então, boas provocações. Daí a razão deste texto, em pleno aniversário da República.
A marcha contra a corrupção
A Marcha Contra a Corrupção, convocada para o feriado de 15 de novembro, não reuniu grandes multidões. Em São Paulo, apenas pouco mais de 200 pessoas compareceram à Avenida Paulista, que, meses atrás, recebeu 4 milhões para a Parada Gay e teve seu espaço considerado pequeno para abrigar os 5 milhões de evangélicos participantes da “Marcha para Jesus” que, este ano, foi deslocada para a Zona Norte da cidade. Em Brasília foram apenas 30 manifestantes, 150 em Curitiba, 500 em Belo Horizonte e números considerados modestos em dezenas de outras localidades. Espera-se que o movimento esteja apenas no começo e que o mau tempo tenha sido um dos responsáveis pelo baixo comparecimento.
Guerra contra O Globo
Trata-se de uma guerra injusta, como qualquer guerra. Como as outras, nesta todos saem perdendo. E esta é longa, pois ainda não acabou. Começou em 1998 e, como todas elas sem motivo suficiente que justificasse uma guerra.