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Dilma diz que Brasil está forte para as turbulências
Ao entregar, ontem, unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida, em São José do Rio Preto (SP), a presidenta Dilma Rousseff disse que o Brasil não está em crise, referindo-se aos problemas na área econômica que afetam países da Europa e os Estados Unidos. Ela ressaltou que o governo brasileiro tem dado continuidade a programas sociais que movimentam a economia.
IPCA-15 anualizado até agosto é o maior em oito anos
A inflação acumulada em 12 meses até agosto pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) é a maior em oito anos. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (IBGE), no período de um ano, até agosto, a variação de preços no País foi de 7,10%. A maior variação acumulada neste mesmo intervalo havia sido registrada em 2003, quando o IPCA-15 teve avanço de 15,17% pelo critério anualizado.
84% das categorias tiveram ganho real no 1.º semestre
Mais de 90% das negociações salariais do primeiro semestre do ano resultaram em reajustes iguais ou superiores à inflação, segundo levantamento divulgado ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Para a instituição, a perspectiva de recuo na inflação deve manter a tendência de ganhos reais no segundo semestre, que é marcado por campanhas de grandes categorias, como bancários, metalúrgicos e petroleiros. No entanto, há vozes destoantes afirmando que a crise internacional vai afetar os próximos acordos Das 353 negociações realizadas no primeiro semestre, 298 (84,4% do total) conseguiram ganhos acima da inflação e 31 (8,8%) resultaram no repasse da variação dos preços.
Prévia da inflação oficial sobe para 0,27% em agosto, diz IBGE
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia do índice oficial usado para basear as metas do governo de controle dos preços no país, subiu para 0,27% em agosto, 0,17 ponto percentual acima da taxa de 0,10% de julho, divulgou nesta sexta-feira (19) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em agosto de 2010, a taxa havia apresentado deflação de 0,05%.
Para Sindenergia, segmento de PCHs está ameaçado em leilões
Realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), na última quarta-feira, o leilão de energia elétrica A-3 expôs as dificuldades pelas quais passa o setor de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e os riscos de se inviabilizar esse segmento caso o governo federal não ofereça condições de competitividade. O preço médio de venda de energia para fontes hidroelétricas ficou em R$ 102,07 por megawatt/hora (mWh) – abaixo do custo da energia, que é de R$ 108,00/mWh. Nenhuma das PCHs participantes efetivou venda de energia neste certame. As PCHs são pequenas usinas que geram até 30 megawatt (MW).
Bunge investirá US$ 2,5 bi em expansão de usinas no Brasil
A Bunge anunciou nesta quinta-feira que investirá 2,5 bilhões de dólares no setor de açúcar e bioenergia no Brasil entre 2012 e 2016.
Vale paga quase R$ 6 bilhões em impostos após disputa judicial
O salto de 21% na arrecadação da Receita Federal em julho se deveu ao pagamento de R$ 5,8 bilhões feito pela Vale no mês passado.
BNDES quer incentivar exportação de serviços
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está empenhado em melhorar a agenda de financiamentos e de garantias para a exportação de serviços, segundo o presidente da instituição, Luciano Coutinho. "Estamos empenhados em promover especialmente a exportação de serviços de engenharia, que o BNDES tem parceira crescente e importante. Estamos empenhados em sua expansão", disse Coutinho.
Petróleo fecha em queda de 5,9% em NY a US$ 82,38
Os contratos futuros de petróleo fecharam em forte queda, pressionados pelos receios de uma nova recessão global. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato para setembro perdeu US$ 5,20 (5,94%), fechando a US$ 82,38 o barril. O petróleo do tipo Brent para outubro caiu US$ 3,61 (3,26%), a US$ 106,99 o barril na plataforma ICE.
Juro futuro cai e mostra chance de corte da taxa Selic
Os fracos indicadores de atividade nos Estados Unidos, as incertezas sobre a capacidade de refinanciamento das dívidas de países de baixo dinamismo econômico na Europa e a revisão para baixo do crescimento global por parte de várias instituições provocou forte devolução de prêmios no mercado futuro de juros, que já precifica corte na taxa Selic ainda para este ano.