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As mudanças nas leis que regem a eleição e a posse da Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá continuam causando muita polêmica. Na sessão desta terça (8) houve muito bate-boca, discursos inflamados, reuniões a portas fechadas e, mesmo assim, os parlamentares não chegaram a um consenso. Adiaram a votação em primeiro turno, que ocorreria nesta terça, e agendaram uma reunião nesta quarta (9) para “aparar” as arestas e definir o que muda ou não na Lei Orgânica que rege todos os ritos do parlamento. Após intensos debates sobre a data da escolha dos novos membros da Mesa Diretora, os parlamentares focaram os debates na alteração da data da posse dos vereadores eleitos para a 17ª Legislatura.

Após os escândalos da Operação Jurupari, que resultou na prisão de seis servidores da Secretaria de Estado e Meio Ambiente (Sema), o secretário, coronel Alexander Maia, e o governador do Estado, Silval Barbosa (PMDB), têm se empenhado ao máximo na tentativa de desfazer a imagem que foi atribuída à Sema e aos servidores da pasta.

O Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania, a Ong Moral, protocolou duas representações, nesta terça-feira (8), no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília, solicitando providências para supostas irregularidades no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

Luciano de Carvalho Mesquita e Ronilton Souza Carlos, presidente e diretor da Oscip Creatio, respectivamente, devem ser liberados ainda nesta terça (8). Eles foram presos durante Operação Hygeia, que investiga desvios de recursos na Funasa que chegam a R$ 200 milhões. O advogado de ambos, Antônio Teixeira Nogueira, já esteve na Justiça Federal tratando de expedir a ordem de liberação. Em seguida, o documento será enviado à Polinter.

O governador Silval Barbosa exonerou nesta segunda (7) os servidores da secretaria de Meio Ambiente que tiveram seus nomes envolvidos em supostas fraudes na pasta. Um dos afastados oficialmente é o secretário-adjunto de Desenvolvimento Florestal da Sema, Afrânio Cezar Migliari. Ele chegou a ter os bens bloqueados devido às investigações da Polícia Federal, durante a Operação Jurupari. 

O afastamento espontâneo e temporário de todos os membros do pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso não deve acontecer. A sessão que definirá a possibilidade começa em instantes, mas o MidiaNews obteve cópia de requerimento do juiz Eduardo Jacob, que será apresentada em instantes, voltando atrás em sua decisão. 

Os eventos integrados realizados durante o encontro Municípios em Foco, promovido de 31 de maio a 2 de junho, reuniram público de cerca de cinco mil pessoas, atendendo as expectativas dos organizadores. O encontro foi realizado pela Associação Mato-grossense dos Municípios – AMM em parceria com o Governo do Estado e Assembleia Legislativa. A programação incluiu o 27º Encontro de Prefeitos, 9º Encontro de Primeiras-damas, II Workshop de secretários municipais de Agricultura, Meio Ambiente e Turismo e I Seminário dos Consórcios Intermunicipais, além da Feira de Desenvolvimento Econômico, Feira Gastronômica e Palco da Diversidade Cultural.  O encontro marcou também a comemoração do 27º aniversário da AMM, fundada em maio de 1983 para defender as bandeiras municipalistas e trabalhar pelo desenvolvimento dos municípios.

O advogado Max Weytzer de Mendonça e a lobista Ivone Reis, que estão no centro das investigações referentes ao esquema de venda de sentença no Poder Judiciário de Mato Grosso conduzido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), além da participação crucial no esquema, tiveram papel fundamental para ajudar a Polícia Federal em nível de colaboração, durante seus depoimentos.

O atual coordenador geral de Projetos do Departamento Nacional de Infra-estrutura (Dnit), Nilton de Brito, deverá assumir, entre terça e quarta-feira, a Superintendência do órgão em Mato Grosso no lugar de Rui Barbosa Egual.