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Policia MT

Como o corpo não possuía sinais de violência e a casa não foi arrombada, as suspeitas da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) são de que a mulher tenha morrido por causas naturais.

Contudo, o produto foi desviado para o barracão, que servia como uma espécie de fábrica para adulteração dos produtos originais que eram substituídos ou misturados a outros de menor valor como areia, casca de soja ou soja peletizada.

O crime ocorreu no domingo (21) e os acusados foram presos na terça-feira (23). Um quarto suspeito, Eder Gonçalves Rodrigues, também foi detido por envolvimento no duplo homicídio.

Aos profissionais, a criança contou que quando acordou, logo pela manhã, viu o tio com o órgão genital para fora da calça e, assustado, correu para o banheiro. Após o fato, o garoto contou o ocorrido para sua mãe, que ligou para a avó paterna, mãe do suspeito.

A investigação que embasou a Operação Mala Falsa teve início em fevereiro deste ano, quando a Polícia Civil apreendeu, em Cuiabá, uma mala com notas falsas de R$ 200 com um grupo de golpistas.

Diante da gravidade do ferimento, o menino foi transferido para um hospital em Alta Floresta. A criança relatou que fez xixi na cama e, por isso, o padrasto amarrou o órgão genital com um barbante, durante três dias.

Com as lesões causadas pelo castigo, a mãe levou a criança até o hospital. O menino relatou que o órgão ficou amarrado durante 3 dias pelo padrasto como punição. A mãe sabia da violência e nada fez.

De acordo com a Polícia Civil, mãe e filho estavam em uma fazenda de propriedade da família, localizada na BR -060, ( 180 quilômetros de Peixoto de Azevedo). O local é distante da cidade e de difícil acesso, com mais de 85 quilômetros de estrada de chão.

As prisões de Márcio Ferreira Gonçalves, que já era procurado pelo crime, e do seu irmão Eder Gonçalves Rodrigues, que confessou a participação no duplo homicídio, foram realizadas em uma residência na região central de Alta Floresta.