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A Polícia Federal de Mato Grosso trata como lobistas no inquérito da operação Hygeia o ex-petista Valdebran Padilha, que ficou conhecido em 2006 como um dos "aloprados" que tentaram vender dossiê contra o PSDB, e os dirigentes do PMDB Rafael Bastos e Carlos Miranda. Também entram na lista dos que teriam feito lobby para desviar R$ 51 milhões da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) empresários e dirigentes de Organizações Sociais de Interesse Público (Oscips).

A fiscalização no setor de combustíveis é um "desastre" em Mato Grosso, possibilitando irregularidades sem punição e uma concorrência predatória no mercado. Essa é a análise de um proprietário de postos de combustível no Estado, que prefere não se identificar para evitar retaliações. Segundo ele, a mola propulsora do problema é a omissão da Agência Nacional de Petróleo (ANP), que deveria ser responsável por fiscalizar as vendas, mas que não tem um fiscal residente no Estado há mais de dois anos.

A Polícia Federal teria interceptado ligações telefônicas que ligariam o deputado federal Pedro Henry (PP) e o governador de Mato Grosso Silva Barbosa (PMDB) ao empreiteiro preso na última quarta (7) durante a Operação Hygeia, Valdebran Padilha, que ficou conhecido em todo o país como “aloprado” no caso da compra de um dossiê contra tucanos nas eleições de 2006.

Os consumidores pagaram até 5,8% mais caro para construir em Mato Grosso no mês de março deste ano. No período, o custo da construção civil foi orçado em R$ 694,75 por metro quadrado (m2), enquanto que em março do ano passado alcançava R$ 656,64 (m2). O Estado caiu uma posição no ranking nacional aonde construir é mais caro, alcançado a 19ª colocação. Em março do ano passado, o Estado esteva na 18ª posição. Os dados do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculados com a Caixa Econômica Federal, foram divulgados nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os assaltantes Júlio César da Cunha, 37, e Adenilton Paulo da Silva, conhecido como "Cachorrão", 25, foram presos no Residencial Ataíde Monteiro, em Várzea Grande. No local, foram apreendidos 3 veículos, armas e munições. Conforme o chefe de operações Edson Leite, da Delegacia Municipal de Várzea Grande, a dupla é considerada perigosa e pertence a quadrilhas de assaltos a banco. Júlio e Adenildo tinham mandados de prisão em aberto expedidos pela Justiça de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, conforme Edson Leite. O chefe de operações garantiu ainda que eles são acusados de assassinatos em Cuiabá e Campo Grande.

Paulo Henrique Monteiro, 18 anos, foi morto a facadas, ontem, na Vila Olímpica, de Peixoto de Azevedo (200 km de Sinop). A Polícia Civil investiga o homicídio e busca, inicialmente, identificar o autor. De acordo com a delegacia, vítima foi vista, minutos antes ao crime, com outros rapazes.

Outros 5 municípios de Mato Grosso já entraram em greve este ano, mas a paralisação já foi encerrada. Jangada e Sinop (80 e 500 km de Cuiabá, respectivamente) deram fim à greve sem acordo com as prefeituras. No caso de Sinop, a mobilização durou 14 dias, retornando ontem (8), e afetou 14.717 estudantes.

Quatro mil e quinhentos estudantes estão sem aula em Mato Grosso por causa de greves dos professores das redes municipais. A paralisação acontece nos municípios de Cláudia, Rondolândia e Terra Nova do Norte. Os docentes exigem o piso salarial de R$ 1.024, estipulado pela Lei 11.738 para 30 horas/aula por semana.

Uma polêmica envolvendo um projeto de lei que tenta proibir a adoção de crianças por homossexuais promete tomar conta do Congresso Nacional nos próximos meses, quando o texto for avaliado pelos parlamentares da Câmara e do Senado. A ideia, que partiu do pedagogo e deputado federal Zequinha Marinho (PSC-PA), contraria decisões judiciais pelo Brasil, como a do juiz Paulo César Gentile, da Vara da Família de Ribeirão Preto (a 319 km de São Paulo), que em 2007 permitiu que um casal de cabeleireiros homens adotasse quatro irmãos com idade entre 4 e 10 anos.