Artigos Opinião
Chega de mortes
Conheço Brumadinho desde criança, é a cidade da minha família materna e onde já morei durante um pedaço da minha infância. Acompanhei com apreensão e tristeza as notícias que saíram nos veículos de comunicação. E neste texto farei algumas ponderações sobre o cenário que temos no país em relação a mineração e prevenção a desastres.
A hora é agora
Cada um tem que correr atrás dos seus objetivos e transformar o seu hoje, para ter o amanhã cheio de novidades positivas. Cabe a cada um de nós, corrermos atrás dos novos projetos, pois a vida só acontece quando a gente decide fazê-la acontecer, sabendo que as consciências da vida são cheias de riscos, e correr riscos é que nos faz sentir que realmente estamos vivos e somos humanos.
Isso é da sua conta
Com relação ao primeiro caso, a relação dos governantes com a imprensa, sabe-se que existe a liberdade de imprensa e a “liberdade de empresa”, e que para grande parte das corporações de mídia, este último conceito geralmente prevalece. No entanto, o direito à informação possui vários aspectos. Há a liberdade de comunicação atribuída ao professor, ao jornalista, ao usuário dos serviços públicos, e também a liberdade do cidadão de saber o que ocorre com as pessoas públicas, cujas ações geram efeitos refletidos em toda a população.
Etanolduto
O etanolduto está em Uberaba, conectado a Ribeirão Preto e rumo a Paulínia, centro de distribuição nacional. Não se sabe ainda por onde ele viria para Mato Grosso. Por Itumbiara, por Senador Canedo? Isso só será definido depois do projeto pronto.
A empresa envolvida nesse álcoolduto teve problemas judiciais no caso Lava Jato. Depois de acordos na Justiça, associada a novos sócios, o grupo estaria em condições de voltar ao negócio.
A praga da corrupção
O exemplo da ALERG - Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro - é emblemático. Contrata-se assessores com régios salários e estes têm que devolver a metade ao cafajeste do chefe. Esta prática se estende para os Parlamentos e Tribunais de todo o País. Este é o Brasil brasileiro onde as mágicas e acrobacias servem para uns poucos se fartarem com o rico dinheiro público.
Formas de amar
O empresário falece num acidente de automóvel, e o confeiteiro decide ir para Israel e conhecer a viúva, que tem uma cafeteria. Chegando lá, não apenas acaba trabalhando no local como também se envolve afetiva e sexualmente com ela. Isso ocorre ainda dentro de um cenário, em que ele enfrenta preconceito por ser alemão e não conhecer a tradição kosher, que proíbe, por exemplo, a mistura de carne e leite.
Inclusão no mercado de trabalho
Para incluir um indivíduo no mercado de trabalho, não podemos simplesmente jogá-lo num ambiente que não oferece os recursos necessários ao mesmo. Isso seria uma segregação ao invés de uma política inclusiva, algo equivalente a uma medida paliativa para cumprir a obrigatoriedade de colocar no quadro de funcionários pessoas que atendam critérios de necessidades especiais. Essa análise nos leva a perceber que ainda há um longo caminho a percorrer para que as tais políticas se tornem eficazes e condizentes com significado literal do termo.
Calamidade passageira
Sem condições de honrar em dia o salário, que é algo sagrado, dos servidores públicos. Sem contar os restos a pagar com fornecedores de diversas áreas. São mais de R$ 2 bilhões de restos a pagar e não há neste momento condições de honrar de forma célere e satisfatório toda esta dívida acumulada.
Jornalismo e Mídias Sociais
Há ainda o agravante de os grupos se unirem em torno de uma ideia comum, recebendo, portanto, notícias que reforçam essa unidade, em prejuízo de um julgamento mais abrangente dos fatos. Por exemplo, bolsonaristas não se interessam por posts contrários ao presidente Bolsonaro, da mesma forma que os lulistas, cultivam e divulgam notícias que engrandecem o líder petista. Desta forma cada segmento recebe só o que interessa, perdendo o pluralismo das opiniões tão importante para o convívio social.
Estados pelo ralo
Herdaram de seus antecessores os estados literalmente em frangalhos, quebrados literalmente. Impressiona a falta de capacidade administrativa dos antigos governantes devido aos diversos pontos da economia que os estados possuem e que poderiam muito bem andar sozinhos sem o dedo do governo. Aliás, toda vez que alguns governantes colocam seus dedos, a máquina para ou enferruja. Em Mato Grosso, cenário de alto padrão tecnológico no campo, a situação é de total desalento.