Artigos Opinião
Raul Miguel, Esperança e Mudanças
O relógio do tempo corre. Seus ponteiros disputam entre si o melhor lugar ao pódio. Um pódio que nem sempre é a linha de chegada. Pode ser o recomeço da nova e longa jornada. Ontem, por exemplo, de calças curtas, perambulava despreocupadamente pelas ruas e praças da cidade interiorana, de origem garimpeira; ao passo que hoje, se encontra em outra situação, uma vez que os compromissos cotidianos abarcam grande parte do dia, a despeito da exigência dos filhos, que o querem mais perto. Em meio a tudo isso, um tanto sem avisar, chegou Raul Miguel.
A febre das figurinhas e a convergência das mídias
O atual boom das figurinhas instiga-me a inevitável analogia com a Copa do Mundo de 1966, a primeira que tenho plenamente viva em minha memória. Infelizmente, o Brasil não passou da primeira fase, sendo eliminado pelo time de Portugal, numa fragorosa derrota por três a um, com atuação brilhante do moçambicano Eusébio, um dos grandes nomes daquela competição. A frustração, entretanto, não impediu a alegria do menino de nove anos e sua turma, motivada pelo caráter lúdico e a emoção dos álbuns dos jogadores e suas seleções.
Boa gestão é o remédio contra a crise
A crise da Grécia, que ganhou contornos de violência e exigiu uma enérgica atuação da União Europeia para ser contida, aliada às dificuldades financeiras da Espanha e de Portugal, acirra os ânimos dos investidores e coloca os analistas econômicos de sobreaviso. Nesse contexto, surge a questão: o mercado bancário brasileiro, que vive um período de forte crescimento nas operações de crédito, corre riscos de solvência ou liquidez?
Poços artesianos em Cuiabá
Algo estranho acontece em Cuiabá que mais parece um queijo suíço de tantos buracos. Antes que pensem que falo contra o meu amigo Chico Galindo prefeito da capital e que foi injustamente criticado por ter confundido a nossa tradicional Festa do Senhor Divino com a Festa de S. Benedito, afirmo que falo de outros buracos secretos.
O vínculo empregatício da diarista
Esta dúvida está prestes a ser esclarecida, pois foi aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado, o projeto de lei PLS 160/09 que regulamenta o trabalho das diaristas, referido projeto segue para apreciação da Câmara dos Deputados.
A alta do PIB. Verdadeira ou falsa?
Ao mesmo tempo em que o mundo volta suas atenções para a crise grega, o ministro Guido Mantega prevê que o Brasil fechará 2010 com crescimento de 5,5 a 6%. Fontes do mercado financeiro chutam em até mais de 8% de aumento do PIB, um número historicamente inferior só aos anos em que JK construía Brasília e ao período do chamado milagre econômico, do regime militar, quando chegamos a registrar até 13,9% (em 1973).
Grandeza do Flamengo
Pelos resultados da última década, os clubes brasileiros deveriam fazer estágio na Argentina para aprenderem a decidir as copas sulamericanas. Sim, somente as finais, pois os clubes já aprenderam chegar até elas. Das últimas dez Libertadoras, os brasileiros disputaram oito e venceram apenas duas; somente aquelas disputadas entre clubes brasileiros.
Decepção e Alegria
Saiu à convocação dos jogadores brasileiros. Decepções de alguns, alegrias de outros. O técnico não contentou a todos. Nem poderia. Pois, em matéria de futebol, assim como em quaisquer setores da vida, existem os queridos e os odiados. Fala mais alto, aqui, o espírito de torcedor. O que afugenta a unanimidade e, ao mesmo tempo, abomina a razão.
Corrupção, Chorão e Pidão
De uma coisa nós de Mato Grosso podemos nos vangloriar. Na ‘Copa da Corrupção’ nossos políticos se superam, e sempre inovam no modo de operar os esquemas. Veja só. A Corrupção acaba de conhecer o Chorão e o Pidão. Não, não se trata de um desconhecido convocado para a seleção (de futebol) do técnico Dunga. O Chorão não é o vocalista (Alexandre Magno) da banda Charlie Brown Junior. Se você não conhecer (estes músicos), despreocupe-se, isso não interessa ao contexto, é só pra chamar a atenção da “molecada” que votará pela primeira vez e conhecerá os personagens (Chorão, Pidão e Corrupção) na fotografia digital da urna eletrônica.
Minas e seus nomes
É com esmero que o presidente da Academia Mineira de Letras, Murilo Badaró, se debruça sobre a história política de Minas e dos mineiros no século passado e nos dá os melhores fatos. De sua lavra já saíram quatro belas e destacadas biografias, misturando cenários que conduziram a política mineira na Nova República. A primeira foi a do folclórico José Maria Alkmim, em 1998. Daí, Murilo não parou mais. Vieram, nos anos seguintes, Milton Campos - O Pensador Liberal, e Gustavo Capanema - A Revolução na Cultura, ambos em 2000.