Artigos Opinião
Barbárie no Judiciário e na Escola
O assassinato da juíza Patrícia Acioli e seus desdobramentos, no Rio de Janeiro, chamam a atenção para a gravidade desse momento da vida nacional. Quando o magistrado, que encarna legalmente o poder do Estado, é ameaçado, caçado e liquidado fisicamente, resta à sociedade o agudo sentimento de desproteção. Antes de Acioli, outros juízes já tombaram em razão de seu ofício e, de concreto, nada ou pouco tem sido feito para proteger a classe, pois as retaliações e mortes continuam, estendendo-se também a promotores, procuradores e policiais. Isso precisa acabar para que tenhamos garantida a segurança jurídica e, nas suas contendas, a sociedade continue tendo a quem recorrer.
A fábrica de fazer pobres!
Há tempos tenho vontade de escrever sobre esse assunto que no mínimo é polêmico, pois envolve enésimos fatores da nossa sociedade brasileira que ao invés de ter um crescimento intelectual está cada dia mais pensando em maneiras subterfugias de como obter favorecimento um sobre o outrem.
Cúmplices de insanos
Há pouco tempo, não desconfiava tanto da nocividade dos meios de comunicação hegemônicos e cria que o receio fosse exagerado, uma vez que dispomos de ferramentas interativas - sobretudo recursos da internet - que finalmente permitem que nos informemos e expressemos nossas opiniões sobre temas diversos.
Uso de crianças no crime, é hediondo
Surge uma nova modalidade de uso de menores pelos criminosos. A crônica policial tem se ocupado, nos últimos dias, dos casos das garotinhas que roubam lojas e assaltam transeuntes e das crianças que invadiram um hotel, foram levadas ao conselho tutelar, quebraram tudo e depois tentaram fazer o mesmo na delegacia de polícia. Esses acontecimentos, registrados em São Paulo, chamam a atenção para o mais grave da questão.
O Avançar e o Viver da Democracia
O viver democrático requer prática e comportamento próprios. Bastantes diferenciados, evidentemente, de regimes outros. Isso parece óbvio. Este, porém, não é reconhecido por todos. Explica-se – sem, contudo, justificar-se – o uso frequente da estratégia de desqualificação do interlocutor. Mais ainda por quem deveria sempre se valer do diálogo como ferramenta de trabalho. Até porque a atividade – mesmo sem ser profissão - de representar o povo exige negociação a todo instante. Daí a necessidade de se ter uma mentalidade alargada, conforme pondera Kant, ou seja, capaz de pensar no lugar e na posição de outrem.
Silopónodnor
Fui a Rondonópolis na última sexta-feira acompanhar a edição do Governo Itinerante. Estava sem-graceira danada. Nem de longe a Rondonópolis que vi na semana passada, governada por um ex-líder popular, lembra a Rondonópolis de até a década de 90, politizada, com gente mobilizada para qualquer assunto, vibrando, protestando, opinando. Qual nada, a Rondonópolis do Zé Carlos do Pátio é uma cidade cosmopolita, é verdade, cheia de edifícios, com ruas movimentadas por automóveis barulhentos, mas, antagonicamente, sem vida, apática.
A discricionariedade administrativa e o dever de escolher bem
De acordo com uma pseudoverdade, em se tratando de poder discricionário, o gestor público dispõe de um espaço ou margem de atuação para um agir lastreado em conveniência e oportunidade, dentro das balizas fixadas pela lei.
Mão-de-obra terceirizada
Semana passada, mais precisamente no dia 16 de agosto de 2011, foi ao ar pela rede de televisão Band, o programa intitulado “A LIGA”, que tem como apresentador, o repórter do popular CQC – Custe o que Custar, Rafinha Bastos, no qual o tema foi a proximidade de todos nós a diversos tipos de Trabalho Escravo, em sua nem sempre percebida, modalidade moderna, e urbana.
A Jornada Mundial da Juventude no Brasil
Igreja sempre acreditou nos jovens. Muitos de seus santos e mártires foram jovens que viveram profundamente o amor a Deus e a Igreja nos fundamentos dos Evangelhos. O jovem beato Frederico Ozanam, ainda estudante da Sorbonne, fundou a Sociedade de São Vivente de Paulo. São Domingos Sávio foi santo aos 14 anos de idade e Santa Maria Goretti foi mártir aos 12 anos.
Lições Memoráveis
Um escrito torna-se e continua clássico em razão de sua atualidade e importância para o momento em que se é lido. Eis porque ele se revela sempre novo e inesperado. Aliás, é isso que desperta “prévio fervor” no leitor. Este, mesmo após a realização da leitura, mantém-se leal aos seus ensinamentos. Pois, o clássico ensina algo universal e, também, traz uma pitada de vivência particular.