Artigos Opinião
O fardo (e a solução) dos municípios deficitários
Apesar da indução ao consumo à qual foi atribuída a boa passagem do Brasil pela crise econômica de 2008/9, e de a presidenta, firme em sua fala, ter dito que nossa situação de hoje é melhor do que a daqueles anos, desenha-se no horizonte nacional um necessário “apertar de cintos” para fazer frente à nova tormenta que acomete países europeus e intranquiliza o mundo todo. Num possível recrudescimento, dificilmente recorreremos outra vez à redução de tributos e incentivo às compras de automóveis, eletromésticos e outros bens. É preciso encontrar novas soluções.
A “escutatória” de Dante de Oliveira
Quando governador de Mato Grosso, entre 1995-1998-2002, Dante e eu tivemos muitos e prolongados contatos. Em 1996, almoçamos na sua residência e fumamos o cachimbo da paz, encerrando uma longa pendenga anterior de desapreços políticos mútuos. Lá, ele falou, falou, falou e falou sobre tudo.
Renúncia coletiva
Participei no último domingo (14) de uma entrevista com o prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli, no programa Ponto de Vista, ancorado por Onofre Junior na TV Cuiabá, canal 47. Também participaram da entrevista o jornalista Bebeto Amador, do site Turma do Epa, e o presidente da Associação Comercial de Várzea Grande - Acivag, Adalton Tuim.
O gigante está ferido
A situação do rebaixamento dos títulos dos EUA, mais do que colocar em julgamento a capacidade de pagamento daquele país, acendeu uma luz sobre a situação das finanças públicas dos países desenvolvidos.
Divergência nos Trilhos
Todos negam. Mas negativa alguma é capaz de esconder o desentendimento existente. Desentendimento que tem como nascedouro a omissão e a falta de diálogo. Governo e deputados estaduais caminham por trilhas distintas. Ainda que tenham que pegar o mesmo modal de transporte. Estão em vias de colisão. Pois, ambos usam os sinais trocados. Isso faz a população pensar que há, na Assembléia, uma forte oposição ao governo.
Mais um remendo tributário
O brasileiro que paga ao ano em tributos pelo menos quatro meses de trabalho vai aumentar sua cota à arrecadação pública. O Congresso Nacional aprovou a Medida Provisória 528, para reajuste da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física em 4,5%, mesma taxa a ser aplicada até 2014. O reajuste é insatisfatório diante da perspectiva de inflação de 6,15% em 2011, segundo o Banco Central. Está abaixo ainda da taxa registrada em 2010, de 5,91% de elevação no IPCA.
Fio do Novelo de Lã
Vive-se, hoje em dia, em meio às crises. A econômica e a política. As mesmas – não por iguais causas vividas pelos EUA e a Inglaterra – que deixam em xeque-mate a estabilidade brasileira. Por aqui, ao contrário do que se vê em Londres, por exemplo, são os políticos da ala situacionista que se mostram insatisfeitos e, então, boicotam as ações do governo no Congresso Nacional. Situação no mínimo curiosa – para não dizer outra coisa. Até porque, agora, republicanos, progressistas, socialistas, petebistas, pedetistas e peemedebistas se aliam para cobrar maior rapidez na liberação das emendas parlamentares.
Prós e contras da liberalização dominicana
A República Dominicana ratificou o DR-CAFTA (Acordo de Livre Comércio entre Estados Unidos, América Central e República Dominicana, da sigla em inglês) em setembro de 2005, cujo tratado vigora a despeito da insatisfação de alguns setores desta ilha caribenha
O arcaico Estado-empresário
A presença estatal em setores empresariais de infraestrutura – siderurgia, geração energética, telecomunicações e outros – transformou o Brasil, ao longo de cinco ou seis décadas, de um atrasado país agrícola na potência industrial e tecnológica de hoje. Mas, excluídas as questões ideológicas e partidárias, quando os setores funcionaram a contento, foi necessário afastar o Estado-empresário para permitir que os negócios se desenvolvessem e, principalmente, estivessem à altura de sobreviver e cumprir sua missão no mundo de economia globalizada.
Carros, dinheiro e felicidade
É sabedoria popular que quanto mais luxuoso se possui um carro, melhor se sente. Isso não deixa de ter alguma verdade, porém não é o que descobriram os pesquisadores da Universidade de Michigan. Quando se presta atenção no carro, dirigir um luxuoso certamente é melhor que um econômico, mas no cotidiano de nossas vidas, a mente está repleta de pensamentos e o carro faz pouca diferença.