Artigos Opinião
O Brasil globalizado e o barril de pólvora
Discute-se a globalização como algo moderno, até decorrência da internet. Mas uma análise mais profunda do tema pode transformá-lo numa das ações mais antigas do mundo, coincidente com o tempo em que os povos começaram a atravessar os continentes à pé e o oceano em rudimentares embarcações. A corrida de espanhóis e portugueses pelo domínio das terras mais distantes do planeta – inclusive Brasil e América Latina – foi um formidável ato de globalização. Dentro da realidade da época, evidentemente.
Conquistas de Mulher
Que suas conquistas sejam capazes de promover a paz em seu coração e nos corações de todas as pessoas que convivem com você.
Acidente na Estação Antártica
O Brasil é um país grande, mas que tem a ambição dos pequenos. A julgar pelo que se gasta em algumas áreas estratégicas, como a espacial, por exemplo. Se compararmos com todas as nações espaciais, perdemos feio. Não, não me refiro somente aos valores absolutos, falo do relativo, porcentagem do PIB.
O negligente poder público
Viver tem sido um exercício cada dia mais perigoso nas cidades brasileiras. Além da violência já endêmica por falta de controle social, ainda temos a negligência como grande ameaça. Prédios desabam, explodem ou deles se desprendem placas e objetos que caem sobre os transeuntes. Tanto que, ao voltar pra casa, todos nós nos sentimos, verdadeiros sobreviventes. A dimensão do problema nos é dada pelo episódio do sofisticado parque Hopi Hari - onde o simples ingresso custa R$ 79, mais a viagem -, em que a jovem Gabriella Nichimura, de 14 anos, morreu ao ser arremessada da cadeira de um brinquedo. Por que, se estava interditada há 10 anos, a cadeira foi, durante todo esse tempo, mantida no equipamento? Por que ninguém impediu a vítima de ocupar aquele lugar? São muitas as indagações que, com a ação da polícia e do Ministério Público, certamente, serão desfeitas. Espera-se que os responsáveis recebam a justa punição.
Estado menor e melhor
Um governo federal com projeto definido, ação transparente e gestão eficaz, comprometido com a qualidade de vida e o futuro da população, dispensa ações clandestinas apoiadas no mau uso do dinheiro do contribuinte. Em outras palavras, um governo marcado pela honradez, decência, dignidade e competente na gestão das políticas públicas não necessita de gambiarras e de aliciamentos para formar sua base parlamentar.
A crise do ensino em São Paulo
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo está convocando, para dar aulas, professores que não conseguiram média mínima no concurso público realizado em novembro último, e até os que nem fizeram as provas. Com isso, deverá preencher temporariamente as vagas existentes nas escolas estaduais da capital e interior. Deve ser um procedimento legal mas, sem qualquer dúvida, é muito esquisito e nos autoriza a questionar como ficará o já caótico ensino, ao incorporar regentes que não passaram no concurso e outros que sequer foram testados.
Prioridades e balelas
Na última quarta feira (de cinzas)quando do lançamento da Campanha da Fraternidade, cujo tema este ano é “Fraternidade e saúde pública”, o Secretário Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), disse de forma clara, objetiva e corajosa, tendo ao lado o Ministro da Saúde Alexandre Padilha, que o povo brasileiro e a Igreja estão decepcionados com o corte que a Presidente Dilma determinou no orçameto da União deste ano, no valor de 55 bilhões de reais, incluindo 20,3 bilhões das emendas dos parlamentares que continuam fazendo jogo de cena perante os eleitores.
Mudar Para Continuar no Mesmo
Mudança no secretariado. Notícia de ontem, sem ser velha. Certamente porque ela encabeça todo o noticiário a respeito do governo estadual. Parece não existir outro. Talvez não haja mesmo. Pelo menos com tamanha importância. Sobretudo por conta da pressão. Pressão que vem do Parlamento, e se fortalece no seio dos partidos governistas, com cada qual interessado apenas no quinhão que lhe cabe, ou deveria caber por conta de sua participação na campanha eleitoral vitoriosa.
Tenho culpa?
Hoje acordei há me perguntar, se tenho culpa de acreditar no impossível? De ser inocente ao ponto de acreditar que é possível fazer quando todos dizem que a impossibilidade beira a porta, será que o mundo mudou e os sonhos sumiram e tudo está acabado?
Os "negros" brasileiros são africanos?
Sempre achei muito estranho algumas pessoas, com poucas características dos negros africanos considerarem-se "negros". Creio que todo brasileiro que tenha algum antepassado mais antigo no país traz em si uma miscigenação. E isso parece ser verdade mesmo, ao menos é o que indica uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), coordenado por Sérgio Danilo Pena e publicado na revista "PLoS One".