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Conclamamos a sociedade para que conflitos mesquinhos sejam relegados, o momento é de solidariedade, compreensão e redução de sentimento beligerante.

Hoje, em razão do fácil contágio, todo brasileiro e brasileira é um grande responsável por toda a nossa sociedade. Não há meio termo possível, você pode ser um salvador de vidas ou causar a morte de um número absolutamente impensável de vítimas.

Com isso, começa a surgir os conflitos da relação empregatícia em decorrência da quarentena adotada para o enfrentamento da Covid-19 e a manutenção das atividades empresariais.

Porém, nossa Constituição assegura a todos os brasileiros o direito à ampla defesa, e isso, no regime democrático, se dá no campo jurídico. Cabe, porém, aos órgãos judiciários agir no sentido de apurar as denúncias formalizadas pelos denunciantes, da forma mais ágil e transparente possível.

Ainda sem o resultado da contraprova que, felizmente, mais tarde refutaria a possibilidade de contaminação pelo coronavírus, correu despreocupadamente para os braços dos seus apoiadores, que se aglomeravam na porta do palácio da Alvorada ignorando, assim como ele, os alertas emitidos pela Vigilância Epidemiológica, do Ministério da Saúde, de seu próprio governo. Questionado sobre a atitude, justificou: “problema é meu”!

E os condomínios? Esses espaços privados são regulados de forma geral pela legislação civil, e, que rege suas próprias regras por meio da convenção de condomínio e regimento interno. Quais as possibilidades de atuação em situações emergenciais?

Entre tantas coisas as vezes me vejo navegando em uma ou outra realidade abstrata. Governos tomando medidas drásticas que redundarão em enormes prejuízos para suas empresas e seus países. Economistas de várias crises buscando respostas sem encontrá-las.

Dada essa crise mundial, os principais players de investimentos começaram a liquidar posições a fim de garantir caixa (liquidez como se diz no mercado de capitais), e preservar patrimônio num cenário de quedas de cotações nos principais ativos, ações, títulos públicos, títulos privados e afins.

Enquanto os dirigentes de todos os países civilizados estão preocupados com a imposição de medidas que impeçam maior propagação da peste deste século, no Brasil houve um verdadeiro show de sandices e inconsequências egoísticas. Pior, sob aplausos variados! Ou silencio ensurdecedor, o que é pior ainda.