Publicado em Quarta - 16 de Novembro de 2011 | por Dirceu Cardoso Gonçalves

Opinião A marcha contra a corrupção

A Marcha Contra a Corrupção, convocada para o feriado de 15 de novembro, não reuniu grandes multidões. Em São Paulo, apenas pouco mais de 200 pessoas compareceram à Avenida Paulista, que, meses atrás, recebeu 4 milhões para a Parada Gay e teve seu espaço considerado pequeno para abrigar os 5 milhões de evangélicos participantes da “Marcha para Jesus” que, este ano, foi deslocada para a Zona Norte da cidade. Em Brasília foram apenas 30 manifestantes, 150 em Curitiba, 500 em Belo Horizonte e números considerados modestos em dezenas de outras localidades. Espera-se que o movimento esteja apenas no começo e que o mau tempo tenha sido um dos responsáveis pelo baixo comparecimento.
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Opinião Guerra contra O Globo

Publicado em Segunda - 14 de Novembro de 2011 | por Pedro Cardoso da Costa

Trata-se de uma guerra injusta, como qualquer guerra. Como as outras, nesta todos saem perdendo. E esta é longa, pois ainda não acabou. Começou em 1998 e, como todas elas sem motivo suficiente que justificasse uma guerra.
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Opinião Educação na américa

Publicado em Segunda - 14 de Novembro de 2011 | por JUACY DA SILVA

Ao longo de quase quatro décadas tenho tido a oportunidade de conviver nos EUA, primeiro em meados da década de setenta quando realizei mestrado, depois no final da década de oitenta quando fiz parte de uma missão militar brasileira em Washington, D.C. e desde então tenho passado boa parte dos anos por aqui até que há quase três anos acabei fixando residência neste país, onde também moram minhas três filhas, cinco netos e uma neta.
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Opinião Gonzo da educação

Publicado em Segunda - 14 de Novembro de 2011 | por Bruno Peron Loureiro

Por que não se dá a atenção devida à educação infantil? Famílias descuidam seu papel como educadores e incumbem proles insustentáveis ao Deus-dará ou o Estado-proverá.
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Opinião Fumaça Demais, Fogo de Menos

Publicado em Segunda - 14 de Novembro de 2011 | por Lourembergue Alves

“Continua a crise no PSB/MT”. Notícia há muito tempo na pauta da mídia local. Bem mais do que deveria. Isso realça as razões que motivam seus contendores. Vaidade e caprichos pessoais. Ingredientes que, evidentemente, atrapalham o viver partidário. Embora, contraditoriamente, exista todo um cenário que propícia tamanha fogueira. Esta, por outro lado, tende a ficar sempre “viva”. Mantida que é por personagens periféricos, que gravitam em torno dos atores envolvidos. São eles, movidos igualmente por interesses variados, que muitas vezes forçam uma situação de cisão no interior do partido. 
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Opinião USP a polícia e a maconha

Publicado em Segunda - 14 de Novembro de 2011 | por Dirceu Cardoso Gonçalves

A invasão das instalações da Faculdade de Filosofia e da reitoria da USP, ocorrida dias atrás, é um engano que em nada melhora o currículo dos seus participantes e nem beneficia a sociedade. Diferente das tradicionais manifestações pela qualidade de ensino, liberdade de expressão e contra a ditadura, a insurgência de agora deu-se contra a presença da polícia no campus e eclodiu depois que três universitários foram detidos fumando maconha. Embora ruidoso, o movimento é obra de um pequeno grupo que, além de tumultuar a vida na universidade, cometeu crime de desobediência ao ignorar a ordem judicial de desocupação e, desde o início, não tem o apoio da comunidade acadêmica. A pesquisa do Datafolha revela que 58% dos estudantes quer a Polícia Militar no campus.
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Opinião A crise dos Correios

Publicado em Sexta - 11 de Novembro de 2011 | por Dirceu Cardoso Gonçalves

Desde o advento do selo “Olho de Boi”, em 1843, o Brasil cultiva um certo pioneirismo nos serviços de correios. Foi o segundo país do mundo a lançar um selo, apenas três anos depois da Inglaterra inventar o sistema, que é o pré-pago da correspondência. Depois vieram outras inovações até que, em 1931, foi criado o serviço aéreo, grande indutor da integração nacional. Com maior ou menor eficiência e os recursos tecnológicos disponíveis em cada época, o sistema sempre foi confiável e  atendeu as expectativas da comunidade, inclusive com a rapidez nas entregas. Mas, de tempos até agora, seu sucateamento é visível. Acumulam-se correspondências, atrasam-se encomendas e a clientela não tem mais certeza de que suas remessas chegarão ao destino. Quem envia impressos verifica que seu material não chega a todos os destinatários e não tem a quem reclamar. Mas o pior foi revelado pela operação policial desta semana: com a ajuda de funcionários, quadrilhas desviam e  roubam documentos e cartões de crédito postados pelas instituições financeira a seus clientes.
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Opinião Tragédias, autoridades e o MP

Publicado em Quarta - 09 de Novembro de 2011 | por Dirceu Cardoso Gonçalves

A primavera, dita estação das flores, caminha para o seu término. Em 22 de dezembro chega o verão e, com ele, a temporada das chuvas e enchentes. Inexorável, a Natureza cobra as agressões sofridas. Deslizam morros e encostas, alagam-se várzeas e margens de rios e riachos irresponsavelmente ocupados. A água carrega tudo o que encontra pelo seu caminho natural. É a tragédia anunciada que as pessoas, a sociedade e, principalmente, os administradores públicos parecem ignorar.
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Opinião O contador e o botijão de gás

Publicado em Quarta - 09 de Novembro de 2011 | por José Maria Chapina Alcazar

O culpado é sempre o mordomo? Não, este enredo já está superado em todas as novelas e romances. Agora, na vida real, é a vez do contador ser responsabilizado por todas as falcatruas, infrações ou negligências.

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Opinião A Troca e a Política

Publicado em Quarta - 09 de Novembro de 2011 | por Lourembergue Alves

“O Parlamento é o lugar privilegiado de se fazer política”. Deveria, “pelo menos” – diria o leitor. Pois “nele”, completaria, “se dá o encontro das vontades de alguns poucos com as necessidades da população”. Tem-se, então, um encontrão. Daí a exigência do parlamentar – responsável que é pela discussão em torno das vontades-necessidades. O que exige dele, o parlamentar, a capacidade de negociar. Arte, no entanto, substituída por outra. Bastante diferente daquela. Afinal, prevalece um jogo de interesses, cujo verbo-norteador desqualifica o diálogo e sobressai o trocar. Troca-se o voto-parlamentar por benesses na administração pública.
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