Noticias Meio Ambiente
Queimadas causam mais de 75% da emissão de gás carbônico no Brasil
As queimadas são responsáveis por mais de 75% da emissão de gás carbônico no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado faz parte da publicação Indicadores de Desenvolvimento Sustentável 2010, divulgada nesta quarta-feira (1º). Ainda segundo o instituto, o Brasil está entre os dez maiores emissores de gases de efeito estufa para a atmosfera.
Desmatamento reduz 51% em Mato Grosso
O desmatamento reduziu na área de Amazônia Legal conforme os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Ano passado, Mato Grosso estava em 1º lugar no ranking e este ano passou para 2º. Conforme a análise dos satélites do Desmatamento em Tempo Real (Deter), foram desmatados 699,81 quilômetros quadrados entre agosto de 2009 e julho de 2010. O número é 51% inferior ao registrado entre agosto de 2008 e julho de 2009, quando foram detectados 1.428,34 quilômetros quadrados.
Ministério do Meio Ambiente afirma que 67% dos focos estão em áreas privadas e terras indígenas
Queimada avança 890% em MT
As queimadas aumentaram quase 890% em Mato Grosso no mês de agosto em comparação ao mesmo período do ano passado. Os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registraram 65.537 focos de calor até o início da noite de ontem, sendo que em 2009 foram 6.627. Os números colocam Mato Grosso como líder no ranking de queimadas, com 27% do total de focos detectados no país.
Três municípios de MT tentam deixar lista de 43 mais desmatadores para recuperar crédito de produção
Mais da metade dos incêndios no país é em área privada
Os incêndios que atingem o país estão concentrados no bioma Cerrado. É o que apontam os dados divulgados nesta terça-feira pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Mais de 67% do total de focos localizados estão em áreas privadas e acontecem porque fazendeiros e índios usam o fogo como manejo e perdem o controle das queimadas provocadas. De acordo com o levantamento, 13% dos focos estão em áreas indígenas, 8% em assentamentos da reforma agrária e 7% em unidades de conservação.
Desmatamento na Amazônia manteve queda em julho
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) informou nesta terça-feira (31) que detectou 485,1 km² de desmatamento na Amazônia Legal em julho. Com o dado do último mês foi fechado o “calendário do desmatamento”, que vai de agosto de um ano a julho do ano seguinte. Os números apontam queda da devastação na região.
Capacitação orienta técnicos sobre Pronaf Sustentável
Trinta profissionais que prestam assistência técnica a famílias assentadas em Candiota, Hulha Negra e Aceguá participam até sexta-feira (03), em Bagé (RS), da capacitação sobre Pronaf Sustentável, promovida pelo Incra e pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O evento faz parte do processo de implementação deste tipo de crédito na região.
Municípios de MT e do Pará terão ajuda para regularização ambiental
Cinco municípios da Amazônia Legal, considerados prioritários no combate ao desmatamento, oficializaram ontem, em Brasília, a parceria com o Ministério do Meio Ambiente para implementar o Projeto de Assistência Técnica para realização de Cadastro Ambiental Rural (CAR). As cidades escolhidas são Feliz Natal, Brasnorte e Juína, em Mato Grosso, e Santana do Araguaia e Marabá, no Pará. Estes municípios fazem parte da lista de 42 municípios que mais desmatam na região amazônica.
Agosto registra aumento de 499% no número de focos de calor em Mato Grosso
Cerca de 8.279 focos de calor foram registrados entre 1º e 30 de agosto deste ano, em Mato Grosso. No mesmo período de 2009 foram registrados 1.382 focos, o que significa um aumento de 499%, segundo dados do Instituto de Pesquisa Espaciais (Inpe) registrados por satélite. Isso ocorre devido ao aumento de massa seca, que deixa a vegetação como um todo mais propícia para combustões. Em todo o país, foram registrados 26.753 focos de calor só em agosto deste ano.
Imagem da Nasa mostra foz do Rio Amazonas com Ilha de Marajó, que foi base do estudo sobre manejo, à direita.
Manejo florestal pode render mais que pecuária e cultivo de grãos, diz estudo
Levantamento feito por pesquisadores da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) para o Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (Ideflor) aponta que, quando respeitadas as leis ambientais e trabalhistas, o manejo florestal é mais lucrativo que a pecuária extensiva e o cultivo de grãos na Amazônia.