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Policia MT

Após o nascimento da bebê, ela começou a sentir febre e dores abdominais. A família conta que, apenas no sétimo dia de internação, ela foi diagnosticada com uma infecção e começou a receber medicação. Eles alegam que Larissa foi vítima de negligência médica.

Ao chegar ao local, os policiais encontraram a vítima caída ao solo, já imóvel, enquanto a suspeita permanecia ao lado dele. A equipe precisou repetir diversas vezes a ordem para que ela se afastasse, o que só ocorreu após insistência.

Deflagrada às vésperas do Dia da Consciência Negra, a operação marca também o início da campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”, mobilização internacional que reúne órgãos públicos e sociedade civil para conscientizar sobre violência física, psicológica, sexual, moral e patrimonial.

O pai da vítima compareceu à delegacia e relatou que precisou levar o filho às pressas ao pronto-socorro, após o adolescente chegar em casa com queimaduras nas costas, braço, rosto e abdômen. Inicialmente, o menino afirmou que tudo não passava de um acidente, ocorrido enquanto tentava apagar um foco de incêndio.

Desta vez, ele teria se aproximado da janela da cozinha, de frente ao banheiro, e a viu no momento em que saía sem roupas. Assustada, a mulher chegou a pensar que se tratava do próprio esposo, mas, ao perceber que era um desconhecido, começou a gritar por ajuda.

Os criminosos criavam perfis de supostas adolescentes no Instagram e iniciavam conversas com as vítimas com pedidos simples, como orientações ou ajuda de algo. Depois, as conversas eram migradas para o WhatsApp.

De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a motivação da morte foi o fato de Guilherme ter cobrado o suposto mentor do crime sobre o pagamento de pensão alimentícia.

Ao abrir o portão, que estava apenas encostado, os militares viram o suspeito completamente sem roupas dentro da casa, com a porta aberta. Ao notar a chegada da polícia, ele fechou rapidamente a porta e saiu enrolado em uma toalha. Segundo os agentes, ele tinha arranhões nos braços que poderiam indicar sinais de resistência do animal.

O condenado também responde por um homicídio ocorrido em 2018, durante um desentendimento em um balneário, que resultou na morte de um mecânico. Neste caso, Kenedy foi condenado a mais de 19 anos de prisão.