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Policia MT

Algumas testemunhas relataram para os policiais que o marido havia sido responsável por atear fogo no corpo da mulher. O irmão da vítima relatou que o marido disse em um telefonema que a mulher havia colocado fogo em si mesma, porém o caso foi desmentido por alguns vizinhos.

A Polícia Militar foi acionada, assim como peritos, que atuaram no local do crime, e o Samu, que recolheu o corpo. A Polícia Civil vai investigar o caso, que está sendo tratado como feminicídio.

De acordo com a Polícia Civil, os abusos teriam ocorridos tempos atrás, conforme relato das próprias vítimas, não havendo nenhum indicativo de situação de flagrante. Devido a isso, foi feita a liberação do padrasto.

Uma mulher que estava na casa, também de 40 anos, ao ver que seria vítima da agressora, conseguiu correr pelas ruas da cidade. A suspeita pegou uma motocicleta e foi atrás dela.

Após isso, conta no boletim de ocorrências, que ouviu barulhos de pancadas de madeira e foi até a rua onde encontrou a vítima se arrastando ensanguentada, com um corte feito por faca e o suspeito fugindo do local.

Além do mandado de prisão pelo estupro, a Polícia Civil também cumpriu contra o suspeito outro mandado de prisão preventiva que estava em aberto, expedido pela Comarca de Arenápolis em 2019 pelos crimes de roubo qualificado e corrupção de menores.

As prisões ocorreram após a Polícia Militar receber a denúncia de que duas adolescentes estavam sendo vítimas de abuso sexual praticados por homens da mesma família, que frequentam a residência das menores.

A vítima deixou um bilhete informando que o responsável pelo seu sumiço seria o seu namorado, identificado apenas como "Diego". A família acionou a polícia e entregou o bilhete escrito: "se eu sumir, foi o Diego".

Foram ouvidos pelo menos cinco disparos, mas o atirador não foi mais visto quando a testemunha saiu para ver o que havia acontecido.