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Agronegócios

Assessor da presidência do Sistema Farsul, que representa a agricultura gaúcha, Luís Fernando Carvalho Pires diz que a entidade "vê com bons olhos" a possibilidade ventilada por Tereza Cristina. Na avaliação de Pires, o setor foi penalizado pela diferença de interpretação no Poder Judiciário.

Os analistas do órgão destacam que na comparação entre quarta e a quinta estimativa (penúltima com última), o VBP da agricultura registra variação de -0,7% perante a estimativa passada, impactado pela redução no VBP de soja e milho, que apresentaram menores preços de comercialização nos últimos meses. Já o VBP da pecuária ficou próximo da estabilidade (-0,1%), o crescimento ocorrido no VBP de aves, suínos e leite, ponderou para que não houvesse uma queda maior, visto que a bovinocultura de corte, que detém da maior participação no VBP da pecuária, decresceu 1,2%.

O agronegócio é a grande esperança de Mato Grosso. A expectativa é de safra recorde de soja em 2019, que beneficiará também Mato Grosso do Sul.

Segundo Afrânio, o foco principal está no futuro. Com a nova demanda mundial, principalmente no mercado vegano e vegetariano, o olhar do setor está voltado para a qualidade e novas pesquisas para o grão. “Temos que trabalhar com o diferencial, com a qualidade, para poder disputar mercado com outros estados e outros países”, pontua o dirigente.

As organizações signatárias do manifesto alertam que a medida, caso aprovada, trará graves consequências econômicas e sociais ao fragilizar o atendimento de mais de 500 mil famílias de agricultores e ampliar os conflitos no campo, principalmente a disputa de posses de terras.

Segundo as entidades, a decisão afeta, severamente, o atendimento de um segmento responsável por boa parte da produção de alimentos no estado, anulando também os esforços feitos nos últimos anos no sentido de resolver os inúmeros problemas fundiários de reconhecimento e registro de posses e propriedades de terras no território mato-grossense.

Nesta safra, área onde é cultivado o café conilon apresentou redução de 2,7% em relação ao ano passado, chegando assim a 9,3 mil hectares em 2018. Por outro lado, a área de cultivo do café arábica foi mantida em 45 hectares.

A boa notícia para os produtores é que as previsões de chuva, que não estavam muito animadoras, agora mostram volumes maiores para os dois estados na segunda quinzena de dezembro. Se essas chuvas vierem, as perdas serão menores do que se especula até o momento. Em contrapartida, se as precipitações não se confirmarem, a produtividade será mais severamente afetada. As temperaturas também merecem atenção, já que tendem a continuar altas, especialmente em Mato Grosso do Sul.