Artigos Opinião
São Brás e a bênção da garganta
É costume muito antigo da Igreja, invocar a intercessão dos santos, especialmente os mártires, contra as doenças, calamidades e outros infortúnios da vida terrena. Diz a Liturgia que “na presença de Deus intercedem por nós sem cessar”. Por isso, o calendário litúrgico contempla a cada dia a memória dos santos. Até mesmo a Igreja celebra em 1º de novembro a festa de todos os santos, para celebrar também aqueles cujo nome e história não conhecemos.
cultura do dinheiro
Bendita a época em que o dinheiro deixará de ser um artifício de deturpações, ganâncias e vaidades, resgatará a finalidade de sua criação, e voltará a ser unicamente facilitador de trocas de valores, cujo procedimento era feito pelo escambo (troca de bens ou serviços).
Estadista? Claro que Não.
Tem-se a impressão que o momento atual é o da não existência de estadista. Figura presente, talvez, em outros tempos. Porém tão em falta agora, em uma situação de crise. Isso não apenas em um dado país. Mas em todos eles. Independentemente do pertencer ou não ao “terceiro mundista” – expressão bastante utilizada nos anos de 1960. Nota-se tal ausência, inclusive, no grupo de grandes nações e nos integrantes dos emergentes; assim como também em Estado pertencente ao chamado “velho mundo”, a exemplo de Portugal, cujo presidente da República foi muitíssimo infeliz em suas últimas declarações, sobretudo as que dizem respeito ao seu rendimento, o qual “não chega para pagar as” suas “despesas”.
Cansado do velho jargão "dá nada não"!
Entrei para comunicação no início dos anos 2000, isso mesmo bem na virada do século, com uma coisa na cabeça, “mudar o mundo” ou pelo menos tentar, lembro até hoje do meu primeiro jornalzinho escrito com a mão e folhas de “sulfite”, depois imprenso na impressora do colégio e até mesmo nas dos amigos.
Um cadáver para Silval
É incrível o grau de deterioração da administração estadual, cujo mandatário e seus secretários “mandrakes” (endossado pelos espertalhões do parlamento) conseguiram realizar a mágica do “rombo de um bilhão de reais” em pouco mais de um ano de (des)mandato. As trapalhadas são inúmeras e são estampadas diariamente nos jornais.
Paulicéia Amada
Só Deus pode amar tantas pessoas diferentes ao mesmo tempo, de forma a não excluir ninguém! Esta verdade sempre me socorre quando estou em meio a multidões como na cidade de São Paulo. A “Paulicéia” pode aparentar frieza e impessoalidade, mas na verdade ela é também pequena e consagrada na origem, nome e profecia.
Não faça do seu carro uma arma
Fugindo de supostos perseguidores, o motorista abandonou seu veículo e roubou outros quatro carros, à mão armada, disparando cerca de 30 tiros e ferindo algumas de suas vítimas. Depois, passou 12 horas dentro de uma tubulação de esgoto e entregou-se à polícia de São Paulo. Em Brasília, um policial matou o passageiro do veículo que bateu na traseira do seu carro. Diariamente, nas ruas e estradas de todo o país, trava-se a estúpida guerra do trânsito. Os veículos, projetados e construídos para promover a vida e o bem-estar do ser humano é por ele transformado em arma e acaba como agente indutor da morte.
A indústria nacional na UTI
Passada a euforia das festas de final de ano, é preciso retomar o debate sobre um ponto nevrálgico, que nos ameaça de forma contundente e vai refletir sobre a vida do cidadão, do país. Com a moeda aquecida, as importações de bens industrializados ficam mais baratas, o país recorre a esses produtos, abandona os nacionais e passa a sofrer todas as dores da chamada desindustrialização.
Mais cultura, mais expressão
O governo federal do Brasil partiu de indicadores de desigualdades e exclusão (de como os brasileiros leem pouco ou raramente vão a museus, por exemplo) para elaborar a política do Mais Cultura. O Programa teve início em 4 de outubro de 2007 e reconhece a cultura como necessidade básica pelos mesmos princípios como nos alimentamos e nos vestimos.
Um Bairro Especial
Apesar da crise, Alfama continua o mesmo. Isso o torna mais especial. Da janela do apartamento tem-se uma vista espetacular. De um lado, há poucos metros dali, avista-se o rio Tejo, cujas águas parecem escorrer mansamente; do outro, um amontoado de prédios. Colocados uns nos outros, e entre eles, ladeiras, becos e ruelas. Trata-se, portanto, de um belo retrato – rico em cultura e em história.