Artigos Opinião
Adotar É Diferente do Viabilizar
A Operação Lei Seca, viabilizada pelo governo fluminense, vem sendo bastante elogiada. Não é para menos. Pois ela contribui, e muito, com a diminuição do número de mortes decorrentes de acidentes de trânsito. Talvez, por isso, tem despertado interesse de outros Estados, os quais pretendem copiá-la.
Ouvir e fazer direito
É prudente o tom discreto que o novo governo tem empregado à administração. Agradável surpresa num Brasil onde é corriqueiro o proselitismo político antes mesmo de se realizar algo concreto. Tal atitude é muito oportuna neste momento em que se exigem cuidado para gerir uma economia com risco de inflação e consumo desenfreado e ousadia para se aperfeiçoar estruturas e culturas obsoletas, garantindo-se a continuidade do crescimento do PIB.
Lixo, competência e responsabilidade
O lixo tem sido, cada dia que passa, o grande problema para as cidades. Não é mais possível recolhê-lo e jogá-lo em valas ou terrenos distantes do centro urbano, como tem sido feito desde o início da urbanização. O dito progresso levou o homem a substituir a mata por plantações agrícolas e áreas de criação pecuária. O aumento da população, com sua atividade econômico-transformadora, eleva diariamente o volume dos rejeitos e amplia a sua toxidade a níveis que a Natureza não é capaz de depurar. Daí a necessidade de controlar o processo e só classificar como lixo aquilo com o que não dá para fazer mais nada de útil.
Diesel da cana
A imprensa divulgou o resultado dos testes realizados em ônibus movidos a diesel de cana apontando uma redução de 40% na emissão de poluentes. Isso é uma boa notícia, não só pela redução da poluição, um grande problemas das grandes cidades com São Paulo, mas também pela produção de diesel a partir da cana-de-açúcar.
A Cautelar Certidão positiva com efeito de negatividade de débitos tributários
O instituto da medida cautelar está previsto no Código de Processo Civil, mais especificadamente nos artigos 796 e seguintes. No caso de débitos tributários, quando já se passou o processo administrativo e com a decisão administrativa já transitada em julgado, os débitos tributários são (ou deveriam ser) encaminhados para inscrição em dívida ativa para ajuizamento da execução fiscal. Daí que surge o problema.
Tempo alvissareiro
Durante a crise do bloco socialista do Leste Europeu, no final da década de 1980 e início da de 1990, o então presidente do PCdoB, João Amazonas, publicou artigo na Folha de S.Paulo, em 1991, intitulado “Acontecimento alvissareiro”. Era uma variação do “Rei está morto. Viva o Rei”. O termo e suas variações são normalmente empregados em situações de crise, quando se tenta mostrar que a referida crise gerará uma nova realidade, ainda que mantendo as leis ou princípios anteriores. Sintetizando, seria a chamada crise de crescimento ou crise dialética.
Trânsito, Blitz e a Lei
No Brasil, o rigor das legislações recai nas costas da camada despossuída. Existe, por aqui, uma casta de cidadãos que se coloca acima das regras e das normas. Não só coloca, mas age e é de fato. Pois, quando um deles, pego “com a mão na botija”, sempre se tem um “jeitinho” para o dito cujo “escapar da punição”. Vez ou outra, felizmente, aparece um caso exemplar – esporádico, é verdade – e que chega ao conhecimento da população, até mesmo como força educativa. O mais recente, envolve o senador peessedebista, Aécio Neves, parado em uma blitz da Lei Seca. Ele simplesmente se recusou a fazer o teste do bafômetro.
O crescimento do PMDB de Confresa e os erros econômicos
Como todos sabem que nos últimos dois anos que antecedem uma campanha política gosto de me posicionar sobre os fatos históricos que marcará a campanha política, e hoje quero falar sobre a cidade de Confresa, que até o final de 2008 saboreou um crescimento vertiginoso consequentemente da boa situação crescente da micro-região do Norte Araguaia, se tornando a cidade Central desta micro-região do Estado de Mato Grosso.
Estrangeirismo, uma luta em vão
A aprovação, pela Assembléia Legislativa gaúcha, do projeto que estabelece a tradução para a língua portuguesa de expressões ou palavras estrangeiras contidas em documentos e publicidades, traz novamente à baila a questão dos estrangeirismos. O tema é discutido no Congresso Nacional desde 1999, quando o deputado Aldo Rebelo apresentou o projeto, que ainda não tem data para ser votado.